segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

No clima natalino, 'Daqui' traz belas histórias e leva Papai Noel até crianças com câncer

Segunda feira,25de dezembro de 2017

rama Daqui deste sábado (23) iniciou trazendo a história de Marcos, que sempre gostou de cozinhar, e viu na profissão de chef, uma forma de unir o prazer e o trabalho. Logo após se formar cozinheiro pelo Restaurante Escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), conseguiu emprego na cozinha do restaurante do Serviço Social da Industria (Sesi). Foi atuando na prática o que aprendeu durante o curso, que percebeu o quanto este tipo de serviço era carente de bons profissionais.

“Era uma coisa que influenciava a outra. Eu vi uma carência tanto da mão de obra qualificada, quanto de pessoas que tinham interesse, mas não possuíam recursos financeiros para pagar um bom curso”, lembra.

Em 2007, sozinho, formatou e apresentou o projeto Qualificar é Preciso. Já no primeiro ano, conseguiu o apoio do Sistema Mirante por meio do Brechó Mirante. Atualmente, 10 anos depois, Marcos é chef da Marinha do Brasil, mas não abandona o projeto “Qualificar é Preciso”, que ao longo deste tempo já beneficiou cerca de 1.200 famílias.

“A princípio a ajuda da Mirante veio por meio de camisas, que eu ganhei e doei para pessoas carentes. Depois vieram as cestas básicas, que eu também distribuía entre famílias carentes. São 10 anos que conto com a colaboração da Mirante. Aliás, esta é a única ajuda que nós temos”, comenta.
Max Pavianni foi até a Fundação Projeto CASA, que é uma instituição que se propõe a trabalhar com crianças e adolescentes carentes nos bairros em situação de risco da capital São Luís. Desde 2011 desenvolve atividades diárias que se diferenciam entre reforço escolar, lazer e oficinas como forma de desenvolvimento social. Todas as suas ações são direcionadas para o fortalecimento social das comunidades em que trabalha.

Neste contexto está o PINTA CASA, que busca trazer uma reflexão sobre as questões éticas e sociais que as pessoas estão inseridas e por muitas vezes, alienadas e entregues ao conformismo, desrespeitam o que de mais nobre deveria ser nesta sociedade, o que desde os primórdios da humanidade serve para manutenção e preservação do ser humano, a vida!

Para o projeto, a valorização da vida os leva a um senso de justiça que abrange o todo; e assim atuam na luta por educação, saúde, saneamento básico, moradia digna, infraestrutura, esporte, lazer, cultura, e claro, justiça! O PINTA CASA também é uma arma contra toda forma de violência, desrespeito e falta de atuação do poder público nesses espaços! Esse ano será realizado em duas comunidades: Jaracaty e Vila Palmeira.

O Daqui mostrou ainda a história do ex bancário Solonel Júnior, 67 anos, que tem a generosidade e doação como marca. Tudo começou há 28 anos, quando se vestiu de papai noel para seu filho mais novo, então, com cinco anos, na cidade de Valença (RJ). Uma amiga da família, que estava presente durante o episódio, pediu que ele repetisse o feito para o filho, que tinha síndrome de down e também leucemia. Solonel atendeu o pedido, e ficou muito tocado com a emoção que despertou na criança. No entanto, o filho da amiga faleceu no ano seguinte.

Triste com o acontecido, guardou a roupa do bom velhinho no fundo do baú e cuidou de sua vida como bancário. Anos depois, já morando em São Luís, por insistência de amigos, tirou a roupa vermelha do baú e tornou a vesti-la para incorporar o bom velhinho para crianças em uma ocupação no bairro Jaracaty. No lugar do trenó, uma carroça, em vez de renas, um jumento. No saco, muitos brinquedos e no coração, uma vontade enorme de proporcionar alegria.

Apesar de já estar gozando da fama de papai noel, Solonel não repetia a cena anualmente, tudo dependia não só da mobilização, mas também da ajuda de amigos e da família para arrecadação de brinquedos. Por isso, incorporava o bom velhinho de vez em quando.

Mas ao se aposentar, decidiu que queria levar esperança às crianças. Sobretudo as carentes e as com a saúde fragilizada. E para isso, contou com a ajuda novamente dos amigos e familiares para arrecadação dos brinquedos. E mesmo com a burocracia que encontrava nas instituições que cuidavam das crianças, todos os anos, por pelo menos cinco, seis anos, lá estava ele, em dezembro repetindo o ritual de levar presentes e um pouco de conforto para as crianças. Com seu saco ia em hospitais e abrigo. Em alguns era mais fácil, em outros, a burocracia dificultava sua entrada.

No entanto, a incerteza de poder encontra no ano seguinte os sorrisos e carinhas das crianças com quem estivera durante o natal, foi substituindo a alegria pela tristeza no coração do bom velhinho. Todas as crianças que ficavam em hospitais e casas de apoio tinham, além da esperança típica da infância, um inimigo em comum, o câncer. Aos poucos, a boa vontade de Solonel foi sendo minada. Ele não queria se deparar com a ausência de uma, duas ou até mesmo três crianças durante a entrega dos presentes. E assim, aos poucos, seu sorriso foi se transformando em um choro contido, em seu coração, sua própria esperança duvidava da dádiva da vida. Até que um dia ele guardou de vez a roupa do bom velhinho.

Hoje, o que resta, além das fotos, são as lembranças. Em seu coração há a esperança de que uma outra, pessoa muito mais “forte” do que ele, possa assumir o papel do bom velhinho e continuar levando alegria, brinquedos e conforto para as crianças. Este é o seu pedido de natal de todos os anos.

No quafro "Pet Love", uma história que prova que a amizade entre humanos e animais pode transformar toda uma vida. Ítalo conheceu o Armani com sérios problemas de saúde e com uma aparência bem debilitada, mas hoje o cão da raça Afghan Hound é uma atração à parte por onde passa. O amor e cuidado, com os quais Ítalo tem para com seu amigo peludo, são visíveis na beleza e na empatia que eles possuem um com o outro.

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