quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Preço da cesta básica aumenta 2,88% em São Luís, segundo DIEESE

O custo do conjunto dos alimentos básicos na cidade de São Luís foi de R$ 333,36 em outubro, o que representa um aumento de 2,88% em relação ao mês anterior, mas ainda assim o município apresentou o quarto menor valor entre as 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). De acordo com o levantamento, em 12 meses, a variação anual da cesta básica em São Luís foi de -1,19% e, nos primeiros dez meses de 2018, de -0,23%.
Segundo o DIEESE, o preço da cesta básica em 16 das 18 cidades onde ele realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, as altas mais expressivas foram registradas em Fortaleza (CE), 7,15%; Porto Alegre (RS), 6,35%; Vitória (ES), 6,08%; e Rio de Janeiro (RJ), 6,02%. As retrações ocorreram em Recife (PE), -0,77%, e Natal (RN), -0,12%.
A cesta mais cara foi a de Florianópolis (SC), que ficou em R$ 450,35, seguida pelas de Porto Alegre (RS), R$ 449,89; São Paulo (SP), R$ 446,02; e Rio de Janeiro (RJ), R$ 443,69. Os menores valores médios foram observados em Natal (RN), R$ 329,90, e Recife (PE), R$ 330,20.
Em 12 meses, os preços médios da cesta subiram em 15 cidades, com destaque para Florianópolis (8,15%), Campo Grande (MS), 7,58%, e Fortaleza (7,02%). Em três cidades, houve diminuição: Belém (PA), -1,45%; Goiânia (GO), -1,34% e São Luís, -1,19%.  Em 2018, 14 capitais acumularam alta, entre as quais Vitória (8,96%), Curitiba (8,40%) e Campo Grande (8,34%); outras quatro mostraram queda: Goiânia (-0,83%), Recife (-0,59%), Natal (-0,39%) e São Luís (-0,23%).
Produtos – Entre setembro e outubro de 2018, o valor médio de oito produtos teve aumento: tomate (33,09%), óleo de soja (3,06%), pão francês (3,03%), açúcar refinado (3,00%), arroz agulhinha (2,29%), café em pó (1,99%), feijão carioquinha (0,83%) e manteiga (0,10%). Os demais itens tiveram redução no preço médio: banana (-6,31%), farinha de mandioca (-3,55%), carne bovina de primeira (-1,20%) e leite integral (-0,23%).
Em 12 meses, seis produtos tiveram alta acumulada: leite integral (30,27%), óleo de soja (5,40%), arroz agulhinha (3,33%), pão francês (2,91%), tomate (2,23%) e carne bovina de primeira (0,35%). Os outros seis itens apresentaram redução: feijão carioquinha (-19,27%), farinha de mandioca (-17,20%), banana (-10,99%), café em pó (-7,53%), açúcar refinado (-7,34%) e manteiga (-5,17%).
O trabalhador ludovicense cuja remuneração equivale ao salário mínimo precisou cumprir jornada de trabalho, em outubro, de 76 horas e 53 minutos, maior do que a de setembro, de 74 horas e 44 minutos. Em outubro de 2017, a jornada era de 79 horas e 13 minutos.
Em outubro de 2018, o custo da cesta em São Luís comprometeu 37,98% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em setembro, o percentual exigido era de 36,92% e, em outubro de 2017, de 39,14%.
Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos Custo em 18 capitais: 
CapitalValor da cestaVariação mensal (%)Porcentagem do Salário Mínimo LíquidoTempo de trabalhoVariação no ano (%) 
Variação em 12 meses (%)
Florianópolis450,353,4251,31103h51m7,588,15
Porto Alegre449,896,3551,26103h45m5,420,68
São Paulo446,023,0550,82102h52m5,104,18
Rio de Janeiro443,696,0250,55102h19m5,975,38
Vitória419,696,0847,8296h47m8,966,60
Brasília409,144,8746,6294h21m7,735,24
Curitiba406,424,9146,3193h43m8,404,73
Campo Grande396,803,4045,2191h31m8,347,58
Fortaleza393,407,1544,8290h43m7,067,02
Belo Horizonte372,773,8842,4785h58m3,091,88
Belém361,700,6141,2183h25m1,41-1,45
Goiânia357,721,0240,7682h29m-0,83-1,34
Aracaju342,500,0539,0278h59m0,730,63
João Pessoa334,101,5538,0777h03m1,391,13
São Luís333,362,8837,9876h53m-0,23-1,19
Salvador331,024,8037,7276h20m4,543,99
Recife330,20-0,7737,6276h09m-0,591,30
Natal329,90-0,1237,5976h05m-0,391,48
Fonte: DIEESE
Obs.: A partir de setembro de 2018 deixamos de calcular a cesta em Manaus e Cuiabá

Com informações 
Maranhão Hoje

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