Completando o ensino médio em colégios públicos, Rodrigues participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e conquistou a sonhada vaga no curso de Engenharia de Petróleo.
Mas alegria se tornou maior porque também terá a companhia da filha, Ester Rodrigues, de 17 anos, aprovada na mesma universidade, mas no curso de engenharia ambiental.
A família vive na comunidade indígena dos Tapeba, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Rodrigues afirma que, apesar do desejo, já não pensava mais em faculdade.
“Queria o ensino médio para entrar no mercado de trabalho, porque é o que as empresas pedem”, contou.
João e a filha Ester estudavam juntos até meia-noite para se ajudarem nas dúvidas.
Apesar da vitória, João teme ter que largar os estudos caso não consiga assistência estudantil, já que o curso de engenharia de petróleo tem frequência integral, o impedindo de trabalhar.
Para tentar conseguir finalizar a graduação, João agora espera conseguir uma Bolsa Permanência do Ministério da Educação. Além de quilombolas e indígenas, o auxílio também se aplica a estudantes de instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Fonte: O Povo
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