O governador Flávio Dino (PCdoB) e o prefeito Edivaldo Holanda (PDT) deverão ser os principais cabos eleitorais da sucessão para prefeito de São Luís. Bem avaliado, Dino, além e renovar o mandato em 2018 conseguiu eleger os dois senadores e deve influenciar também na escolha do novo chefe do Executivo da capital.
O prefeito, que sofreu no início do primeiro mandato com dívidas e problemas estruturais herdados da administração que lhe antecedeu, vem recuperando a imagem de sua gestão, sendo que na última pesquisa realizada pelo Instituto DataM, em dezembro de 2019, a aprovação da administração Edivaldo chegou a 47%.
A sondagem do DataM, assim como de outros institutos realizadas ano passado confirmaram o favoritismo do candidato da direita Eduardo Braide (Podemos), porém revelou que a grande maioria da população ainda não despertou interesse pelo pleito de outubro próximo.
Com o programa “São Luís em Obras”, a prefeitura está presente nos bairros melhorando a infraestrutura da cidade e qualidade de vida dos cidadãos e isso tem dado visibilidade a gestão. Somente no Vinhais foram 17,5 quilômetros de asfalto. Outros bairros também receberem o mesmo benefício.
O ritmo dinâmico dos trabalhos realizados pela prefeitura vem impactando satisfatoriamente e Edivaldo começa colher os frutos dos serviços que estão sendo expandidos, inclusive para a Zona Rural, e deve influenciar bastante na escolha do candidato que receberá o seu apoio.
Como o PDT já fechou aliança com DEM, tudo indica que o prefeito deverá optar por Neto Evangelista, pré-candidato do Democrata, partido que integra a base de sustentação dos governos estadual e municipal e que já foi secretário de Desenvolvimento Social do governo Flávio Dino.
Mas como ainda muita tem muita água para passar por debaixo da ponte, é melhor esperar para conferir o desfecho das articulações, a final, no campo da esquerda, o que não falta é pré-candidato.
Com informações
Blog do Jorge Vieira
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