Programa alimentar divide nutrientes em dois grupos distintos: os ácidos, que devem ser ingeridos em menor quantidade, e os alcalinos
Situações como estresse, envelhecimento e poluição favorecem o desequilíbrio do PH sanguíneo. A dieta alcalina consiste em manter o equilíbrio deste PH através também da alimentação, ingerindo alimentos que o tornem mais alcalino e menos ácido.
O PH varia na escala de 0 a 14, porém o nosso organismo trabalha todo o tempo para mantê-lo entre 7,3 e 7,4, ou seja, levemente alcalino. Esse é o ponto de equilíbrio para que as células consigam armazenar nutrientes dentro delas em proporções adequadas e liberem o resíduo celular. Portanto, quanto maior a alcalinidade do alimento, menor será a formação destes resíduos.
Todas as reações metabólicas que ocorrem no nosso organismo geram ácidos, por este motivo, o nosso sistema fisiológico dispõe de mecanismos que irão neutralizar essa acidez. Os alimentos alcalinos atuam também nesta manutenção. É importante saber que a acidez de um alimento deve ser medida sobre seu efeito no organismo após a digestão, e não em seu teor de acidez e alcalinidade intrínseca. Por exemplo, as frutas cítricas são fontes de alimentos ácidos que após a digestão exercem efeito alcalino no organismo.
Uma série de benefícios adquiridos através de uma alimentação favorável ao equilíbrio do PH já foram comprovados, tais como: eliminação de toxinas, retenção de líquidos e inflamação, aumento do metabolismo, gerando perda de peso, maior proteção aos ossos, maior proteção aos músculos, evitando a osteoporose, retardando a fadiga, reduzindo a incidência de úlceras, problemas de pele e até mesmo a depressão.
A proposta do programa alimentar da “dieta alcalina” é aumentar a ingestão de alimentos alcalinos, permitindo também a ingestão de outros alimentos, ou seja, procurar o equilíbrio na proporção de 60% para alcalinos e 40% para ácidos.
Fontes de alimentos minerais alcalinos: óleo de peixe, chá verde, grãos integrais, amêndoas, legumes de raiz, lentilha, melão, brócolis, repolho, maçã, mamão, frutas cítricas, frutas secas, folhas verdes em geral, azeite de oliva, milho verde, abobrinha, quiabo, chuchu cru, bebidas saudáveis que não contenham cafeína ou açúcar, como suco de frutas fresco, água destilada, água de limão, chá de ervas, entre outros.
Ingerir em menor quantidade os alimentos ricos em ácidos como: refrigerantes, água com gás, água tônica, álcool, café, chá preto, açúcar, adoçantes, amendoim, grãos e vegetais ricos em amido (trigo, massas e feijão), farinhas brancas, pipoca, todos os produtos processados, lácteos e chocolate.
Esse programa alimentar pode ser realizado por qualquer indivíduo saudável. Para um bom funcionamento orgânico é importante que o indivíduo não faça a dieta por um período curto de tempo, e sim como um estilo de alimentação saudável para ser adotado por toda a vida. Para que não ocorram deficiências nutricionais importantes, em especial pelo baixo consumo de carnes e laticínios, é importante buscar a orientação e acompanhamento de um nutricionista.
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