A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, disse que impedir a sátira é censura.
“É uma censura prévia e a censura é a mordaça da liberdade. Quem gosta de mordaça é tirano. Quem gosta de censura é ditador”.
Em tempo:
Fazendo aqui uma referência a frase da Ministra presidente do Supremo Carmem Lúcia, que deixa bem claro o que significa oligarquia e tirania. Podemos lembrar de uma decisão também do STF, não tão distante, que por mais uma vez, o jornal Estado de São Paulo, foi amordaçado, para não fazer nenhum destaque em reportagens que venha citar o senhor Fernando Sarney Filho do ex presidente José Sarney.
fica bem contraditório quando o próprio Supremo permite esse tipo de sensura.
Ora, a serviço de quem? As decisões estão sendo colocadas em prática?
Primeiro parabéns ao supremo federal que enfrentou a abert e entendeu o real sentido da sátira.
Sendo assim um ponto para o humor brasileiro.
Já para o outro caso citado, zero para os magistrados, que de forma contraditório defendendo o interesse sabe lá de quem! Tolindo o direito da livre expressão. Ainda mais em um grande jornal do País, porque será?
Relembrando o caso:
Estado e proíbe informações sobre Sarney
Gravações em áudio proibidas revelaram ligações do presidente do Senado com os atos secretos da Casa
Felipe Recondo, de O Estado de S.Paulo
31 Julho 2009 | 19h25
O desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), proibiu o jornal O Estado de S. Paulo e o portal Estadão de publicar reportagens que contenham informações da Operação Faktor, mais conhecida como Boi Barrica. O recurso judicial, que pôs o jornal sob censura, foi apresentado pelo empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) - que está no centro de uma crise política no Congresso.
Por Adilsom Sousa
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