Roseana Sarney mantém o suspense sobre a candidatura ao governo. Após o fiasco da “Caravana da Guerreira” por alguns municípios do interior do Maranhão, em março, voltou o temor da ex-governadora se submeter novamente ao crivo das urnas e ser rejeitada. Curiosamente, depois que retornou do interior do estado submergiu e nunca mais se ouvir falar em atividade de sua pré-campanha.
Alguns políticos sintonizados com o cenário conjuntural do Maranhão, consultados pelo blog Jorge Vieira, acreditam que o verdadeiro objetivo das andanças da ex-governadora pelo interior o Estado teria sido sentir o pulso da população e das lideranças políticas locais sobre sua candidatura, mas a receptividade não foi a esperada e o medo de ser humilhada nas urnas voltou.
Além do elevado índice de rejeição para um pré-candidato que já esteve quatro vezes à frente do Executivo maranhense, Roseana carrega ainda o peso de ter como patrono de sua candidatura o impopular Michel Temer e seu governo atropelando diretos da classe trabalhadora conquistados com muita luta.
Comentam nos bastidores da eleição que o velho cacique José Sarney já não descartaria até a possibilidade da filha Roseana se filiar a outro partido para fugir da imagem de Temer, hoje o político mais rejeitado do país. Mas como separar Roseana de Temer se seu pai é o principal conselheiro do presidente golpista?
Por Jorge Vieira
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