O caso de extorsão teria começado em 2018, quando um grupo teria entrado em contato com o Padre Robson por e-mail ameaçando enviar à imprensa e ao Vaticano fotos pessoais dele e prints de trocas de mensagens entre o padre e pessoas com as quais ele supostamente manteria relações amorosas.
Em março de 2019, a justiça condenou cinco pessoas, com penas de 9 a 16 anos de prisão, pelo crime de extorsão a partir dos fatos informados pelo religioso. Segundo os autos, ele chegou a pagar R$ 2,9 milhões, com dinheiro da Afipe, para garantir que as ameaças não fossem cumpridas.
De acordo com a sentença deste caso, acessada pelo portal G1, um dos relacionamentos seria com Welton Ferreira Nunes Júnior, integrante da quadrilha que hackeou as contas pessoais do sacerdote. O juiz Ricardo Prata destaca no documento: “disseram os acusados que a vítima possuiria relacionamento amoroso com diversas pessoas, inclusive com o próprio Welton”.
Outro romance apontado pela investigação seria com uma mulher não identificada, com quem o padre Robson teria uma foto e teria trocado mensagens amorosas.
Robson só levou o caso de chantagem à polícia depois de dois meses do primeiro contato e chegou a ser questionado sobre isso ao longo do inquérito. No processo, o magistrado destaca os danos psicológicos causados ao pároco pela ameaça de exposição:
“o padre se viu, por diversas ocasiões, incapaz de celebrar missas e continuar com o seu trabalho, por ter sido afetado pelos amedrontamentos para denegrir sua imagem pessoal e como sacerdote”.
A defesa do religioso nega que as informações usadas para a chantagem sejam verdadeiras, mas confirma que ele efetuou os pagamentos com dinheiro da associação.
Desvios milionários
Foi após tomar conhecimento desses pagamentos milionários que o Ministério Público de Goiás desconfiou de possíveis irregularidades nas contas da Afipe e começou o levantamento que deu origem à Operação Vendilhões. A suspeita é de que Padre Robson tenha desviado cerca de R$ 120 milhões doados por fiéis para comprar casas na praia, fazendas e outros itens de luxo para uso pessoal. Segundo a defesa do religioso, o dinheiro não foi usado para fins pessoas, mas para investimentos.
Na última segunda-feira (24/8), a Justiça determinou que não há amparo legal para manter as investigações contra o religioso sob sigilo.
A defesa do religioso nega que as informações usadas para a chantagem sejam verdadeiras, mas confirma que ele efetuou os pagamentos com dinheiro da associação.
Desvios milionários
Foi após tomar conhecimento desses pagamentos milionários que o Ministério Público de Goiás desconfiou de possíveis irregularidades nas contas da Afipe e começou o levantamento que deu origem à Operação Vendilhões. A suspeita é de que Padre Robson tenha desviado cerca de R$ 120 milhões doados por fiéis para comprar casas na praia, fazendas e outros itens de luxo para uso pessoal. Segundo a defesa do religioso, o dinheiro não foi usado para fins pessoas, mas para investimentos.
Na última segunda-feira (24/8), a Justiça determinou que não há amparo legal para manter as investigações contra o religioso sob sigilo.
A juíza Placidina Pires, da Vara de Feitos Relativos a Organizações Criminosas e Lavagem, ressaltou a falta de justificativas para o segredo nos autos e que o processo é de interesse público. O MP também se manifestou informando que não há nos documentos nada a respeito da intimidade e da vida privada dos investigados.
Até o fim do processo, o padre segue afastado de suas funções no Santuário da Basílica do Divino Pai Eterno e na Associação Filhos do Pai Eterno – conforme informou a arquidiocese de Goiânia.
Até o fim do processo, o padre segue afastado de suas funções no Santuário da Basílica do Divino Pai Eterno e na Associação Filhos do Pai Eterno – conforme informou a arquidiocese de Goiânia.
Do Correio Brasiliense.
Fonte: Blog do Elias Lacerda.
Disponível em:
Acesso: 25 de agosto de 2020.
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