domingo, 29 de maio de 2016

domingo, 29 de maio de 2016 Artigo de Flávio Dino: Irmandade e comunhão Acredito que a vivência da solidariedade depende também do correto exercício do Poder Público em prol do bem comum, construindo um estado melhor para todos. O mês de maio é marcado por importantes datas para nós cristãos. Há duas semanas, foi a vez do Pentecostes, celebração do mistério do Espírito Santo, e neste feriado de quinta-feira comemoramos o Corpus Christi. Aqui no Maranhão, houve lindas manifestações populares que alegram as datas especiais e nos convidam à reflexão sobre os valores cristãos da solidariedade e sua aplicação em nosso dia a dia. Na homilia de Pentecostes deste ano, o Papa Francisco lembrou as palavras de Cristo no Evangelho segundo São João (14,18): "Não vos deixarei órfãos". Francisco afirmou que o Espírito Santo nos religa ao Pai, tirando-nos da orfandade da solidão e da desesperança. Reunidos novamente sob Deus, nos reconectamos com nossos princípios e nos livramos da "dificuldade de reconhecer o outro como irmão, porque filho do mesmo Pai". Belas palavras do Papa Francisco para nos lembrar que não estamos sós no mundo, vivemos juntos com outras pessoas em nossa família, nosso estado, nosso país. E com elas devemos viver em comunhão, partilhando as escolhas para construção de condições melhores de vida a todos. Vida em comum que também está nos princípios celebrados no Corpus Christi. Neste feriado, os cristãos reverenciam o sacramento da comunhão, momento em que nos unimos ao Corpo de Cristo. Nessa liturgia, reafirmamos a comunhão dos valores do cristianismo. Princípios que são reafirmados em várias passagens da Bíblia, como em Atos 4:31,32 “E, tendo orado, moveu-se ao lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns”. As celebrações cristãs reforçam, portanto, a condição de irmandade em que devemos viver. Não vendo o outro como um inimigo a ser destruído, mas como outro ser humano, com desejos e forças a quem devemos estender a mão. Como cristão, trabalho diariamente para aplicar esses princípios no trabalho do governo do nosso Estado. Acredito que a vivência da solidariedade depende também do correto exercício do Poder Público em prol do bem comum, construindo um estado melhor para todos. Por isso que, quando me perguntam sobre qual obra vai “marcar” o nosso governo, sempre aponto o cuidado com as pessoas, mediante políticas públicas feitas acima de tudo com amor. Este é muito mais forte e importante do que grandes estruturas de cimento e tijolos, que temos feito também, mas jamais perdendo a dimensão daquilo que é o principal: melhorar a vida da população, sobretudo a mais pobre. Aí estão os exemplos de irmandade que consideramos importante fazer e destacar: o Plano Mais IDH; o Programa Escola Digna, com construções e reformas de escolas; a Força Estadual de Saúde, já atuando nos 30 municípios mais pobres; os novos hospitais regionais; o Bolsa Escola, que chegou neste ano para 1 milhão de crianças e jovens; a rede de educação profissional e tecnológica (IEMA); a pavimentação de mais de 1.000 km de estradas e ruas; o programa Ninar, para recém-nascidos e crianças. E muito mais, sempre buscando a comunhão justa da riqueza socialmente produzida. Poderá também gostar de: Flávio Dino: “O correto para o Brasil é cumprir o ... Flávio Dino: “Foi uma ilusão achar que havia consciência ... Flávio Dino ao UOL: "Golpe" é promovido por quem quer ... Flávio Dino: É preciso evitar desastre de graves proporções 8 mil advogados assinam Manifesto da Legalidade Linkwithin Postado por GILBERTO LIMA às 02:04:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest A queda da máscara dos ‘ratos golpistas’ que tramaram contra Dilma

O discurso de mudar o governo para estancar a corrupção cai por terra, pois os pais do golpe são os mesmos pais da roubalheira generalizada.
De uma coisa temos certeza: Dilma é persona non grata aos ladrões de dinheiro público. Os diálogos entre o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, com os caciques peemedebistas Renan, Sarney e Jucá revelam o que a maioria do povo brasileiro já sabia: a presidente atrapalhava os esquemas de roubalheira do dinheiro público. Era indesejável, intragável e insuportável aos ‘ratos’ da República. Daí, a necessidade de uma trama sórdida para tirá-la do poder.

Para surpresa de muitos, até o ex-presidente Lula, que deve ter feito o jogo dessas quadrilhas ao longo de vários anos, teria se arrependido de dar sustentação à candidatura de Dilma. Foi o que deixou claro o áudio divulgado pelo Jornal Hoje neste sábado (28). E é o Sarney que revela: “Ele (Lula) chorando. O que eu ia contar era isso. Ele me disse que o único arrependimento que ele tem é ter eleito Dilma. Único erro que ele cometeu. Foi o mais grave de todos”, disse o oligarca, depois de Sérgio Machado se queixar que tudo “foi por omissão de Dilma”.

Uma revelação que deixa Lula em situação delicada no trato com a presidente Dilma. Será que ele preferia uma presidente leniente, omissa, que fizesse acordo para que os corruptos de sempre continuassem sugando os cofres públicos?

O ‘escritor’ do listão da Odebrecht, José Sarney, revela, ainda, que se lambuzou no propinoduto comandado por Machado: “Mas alguém sabe que você me ajudou?”. Machado responde: “Não, sabe não. Ninguém sabe, presidente”. Agora, depois da revelação dos áudios, todo o mundo sabe que Sarney é mais um que está na mira da Lava Jato. E mais um dos operadores do golpe contra Dilma.
  
Os áudios revelam, ainda, um grande complô para barrar a operação Lava Jato que atingiu, em cheio, os caciques do PMDB, que devem ser chamados a prestar esclarecimentos. Além disso, fica evidenciado que Dilma está sendo vítima de uma grande injustiça e de um golpe comandado por corruptos. O discurso de mudar o governo para estancar a corrupção cai por terra, pois os pais do golpe são os mesmos pais da roubalheira generalizada.

Os últimos acontecimentos mostram, portanto, que Dilma Rousseff, a pedra no caminho dos ‘ratos golpistas’, está no cadafalso por tentar estancar o toma lá dá cá, os saques aos cofres públicos que se arrastam ao longo de vários governos, sempre com o mesmo modus operandi: o superfaturamento de obras e serviços como garantia de pagamento de propinas. O listão da Odebrecht revelou que esse esquema vem desde a década de 1980. Se duvidar, vem desde o período dos militares.

Quem mais ganhou com a revelação desses diálogos? A presidente afastada, com certeza. Esses diálogos podem servir para implodir o impeachment no Senado. Será que todos os senadores que votaram pela admissibilidade, depois dessas revelações bombásticas envolvendo caciques do PMDB, ainda terão coragem de votar pelo impeachment? Afinal, o golpe está mais do que provado.

Vale a pena condenar uma pessoa que não cometeu crime de responsabilidade e premiar os ‘ratos’ que, comprovadamente, saquearam os cofres públicos?

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