quinta-feira, 29 de abril de 2021

“MAIOR TRAGÉDIA DA HISTÓRIA BRASILEIRA”, DIZ FLÁVIO DINO SOBRE OS 400 MIL MORTOS PELA COVID-19






O governador Flávio Dino, através de sua rede social, classificou como “a maior tragédia de história brasileira” as mais de 400 mil mortes provocadas pela Covid-19 e se solidarizou com as famílias das vítimas.

400 mil mortes por coronavírus. A maior tragédia da história brasileira. Minha solidariedade profunda e afetuosa com as famílias das vítimas”, postou o governador em sua página no Twitter.

O Brasil ultrapassou nesta quinta-feira (29) a marca dos 400 mil mortos sem ter sequer direito a velório e sem que o governo do presidente Jair Bolsonaro esboce qualquer comoção com as perdas.

Esta marca negativa, fruto do descaso, do negacionismo e de orientações equivocadas do governo federal em relação a pandemia, provavelmente será motivo de investigação da CPI da Covid instalada no Senado para apurar responsabilidades.




Fonte: Blog do Jorge Vieira. 
Disponível em:
Acesso: 29 de Abril de 2021.

5 EXPRESSÕES QUE SÃO RACISTAS E VOCÊ NÃO SABIA  



Entre 1550 e 1888, o Brasil vivenciou mais de 3 séculos de escravidão. Em 300 anos de injustiça e opressão com a população negra, muitas pessoas tiveram que sofrer caladas e um legado negativo foi deixado para as próximas gerações. Por mais que a luta contra o preconceito e o racismo tenha ganhado maiores proporções no século XXI, ainda existem algumas marcas do passado que precisam ser mudados.

Por exemplo, a língua portuguesa ainda conta com algumas expressões de conotação racista que você provavelmente não fazia ideia do significado. Por isso, nós separamos uma lista com cinco palavras ou frases que não deveriam fazer parte do seu vocabulário daqui para frente. Olha só!

1. "Eu não sou tuas negas"

(Fonte: Wikimedia Commons)



Não é necessário muito esforço para perceber que algo está errado com essa frase, mas mesmo assim ela ainda é bastante usada na linguagem informal. Na época da escravidão, as mulheres negras eram consideradas "propriedades" dos senhores brancos, o que leva a um passado de estupros, agressões e assédio.

Por esses motivos, essa expressão tem um fundo racista.

2. Criado-mudo

(Fonte: Pixabay)



O termo "criado-mudo" é corriqueiramente usado para denominar o pequeno móvel que fica ao lado da cabeceira da cama. Porém, essa é outra expressão que remete ao passado de escravidão no Brasil. Naquela época, alguns dos escravos eram responsáveis por tomar esse canto do quarto e segurar coisas para seus senhores sem poder fazer qualquer tipo de barulho.

Daí vem a existência do "criado-mudo" e por isso a definição é bastante errada.

3. Doméstica

(Fonte: Wikimedia Commons)



A palavra "doméstica" geralmente aparece na linguagem popular para definir o trabalho de faxineira ou diarista. O que muitos não sabem, entretanto, é que a expressão era utilizada para definir as escravas negras que trabalhavam nas casas das famílias brancas e eram consideradas "domesticadas".

Durante a escravidão, os negros eram vistos como animais que precisavam ser domesticados através da tortura e de punições.

4. Cabelo ruim

(Fonte: Pixabay)

Uma expressão com cunho bastante racista é a frase "ter cabelo ruim". O termo mostra uma depreciação do cabelo afro e corpo negro, que foi reprimido durante vários séculos para se parecer ao máximo com a estética branca. Por conta disso, a indústria de cosméticos por muito tempo incentivou o alisamento dos cabelos crespos e excluiu a beleza negra.

5. Cor do pecado

(Fonte: Unsplash)



Quando uma mulher é chamada de "cor do pecado", a expressão normalmente aparece na intenção de elogiar. Entretanto, existem duas problemáticas que envolvem esse tema.

Em primeiro lugar, a frase está diretamente associada ao excesso de sensualização sobre o corpo da mulher negra. Além disso, a ideia de pecado releva como ser negro era considerado algo negativo e errado durante a escravidão.



Fonte: Mega Curioso.
Disponível em: 
Acesso: 29 de Abril de 2021.

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Ao citar belezas do país, Bolsonaro diz que Antártica fica no Brasil (vídeo)

 

Conheça o Brasil por dentro e por fora, Amazônia, Antártica”, disse Bolsonaro ao incluir o continente gélido no Brasil.

Jair Bolsonaro afirmou durante a divulgação de um canal de viagens que o continente da Antártica (ou Antártida) fica no Brasil.

Antártida, também denominada no Brasil por Antártica, é o mais meridional e o segundo menor dos continentes (maior apenas que a Austrália), com uma superfície de 14 milhões de quilômetros quadrados. A Antártida rodeia o polo Sul.

“Conheça o Brasil por dentro e por fora... Amazônia, Antártica...” Fazem tudo escondido, mas a burrice é pública

<https://t.co/nJ2t3jnCp9>

<https://twitter.com/IvanValente/status/1387401509881659396?s=20>



Fonte :Brasil 247
Disponível em:
<https://www.brasil247.com/tanostrends/ao-citar-belezas-do-pais-bolsonaro-diz-que-antartica-fica-no-brasil-video>
Acesso: 28 de Abril de 2021.




Senado envia para Câmara projeto que inclui jornalistas como MEI




Outras carreiras também poderão obter o benefício futuramente.

O Senado concluiu hoje (28) a apreciação do projeto de lei que permite aos jornalistas se tornarem microempreendedores individuais (MEI). O texto-base do projeto foi aprovado no dia 14 de abril, mas faltavam os destaques. Todos os destaques acabaram sendo retirados por seus autores, abrindo caminho para mandar o projeto para a Câmara.

Os destaques pediam a inclusão de outras categorias no projeto. Senadores desejavam que produtores culturais, publicitários, professores particulares e corretores de imóveis fossem incluídos no texto, mas cederam para facilitar a aprovação do projeto pelos deputados. Essas outras categorias poderão ser contempladas em projetos futuros.

O relator do projeto, Carlos Viana (PSD-MG), agradeceu aos colegas que retiraram os destaques . “Nesse caso específico precisávamos ter um foco, um direcionamento. Meu muito obrigado pela aula de democracia e política que eu, como um dos novatos dessa Casa, recebi ao poder negociar e dialogar com cada um”.

Para o autor do projeto, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), a realidade do mercado de trabalho da atividade jornalística é de abundância de atividades autônomas, chamadas de freelancers. Nesse caso, o jornalista não tem vínculo com o contratante, recebendo apenas por serviço pontual executado.


Fonte: Agência Brasil. 
Disponível em:
Acesso: 28 de Abril de 2021.

Morre de Covid o radialista Carlos Henrique, o Galinho, da Rádio Educadora





Vítima do Covid, faleceu na noite desta terça-feira (27), o radialista Carlos Henrique Cavalcante, o Galinho, um dos ícones da radiofonia do Maranhão, que apresentava o “Programa do Galinho.” na Rádio Educadora Rural do Maranhão desde o ano de 1966, data de fundação da emissora. Ele estava internado há vários dias em estado grave no Hospital do Servidor. Ele tinha 78 anos de idade.

Galinho se destacou na profissão pela potência da voz e pelo programa, direcionado para a comunidade camponesa. Era um dos programas de maior longevidade no ar, de forma ininterrupta numa emissora de rádio no Brasil. Com a morte de Galinho, desaparece um dos gigantes da comunicação do Maranhão. A rádio AM fica desfalcada de um grande profissional.


Tocador de vídeo


Fonte: Blog do Djalma Rodrigues. 
Disponível em:
Acesso: 28 de Abril de 2021.

CFF articula PL prevendo piso salarial de R$ 6.500 mil para o Farmacêutico




Como resultado de uma articulação do Conselho Federal de Farmácia (CFF), o deputado federal André Abdon protocolou nesta terça-feira, 27/04, o Projeto de Lei 1559/2021, que dispõe sobre o piso salarial nacional do farmacêutico. Ele apresenta o texto ao Plenário do CFF hoje, 28/04, primeiro dia de atividades da Reunião Plenária Ordinária, que acontece junto com a Reunião Geral anual do Conselho Federal e conselhos regionais de Farmácia.

O valor previsto para o piso, que vale para farmacêuticos de Norte a Sul do País, é de R$ 6,5 mil. Por uma questão de estratégia e devido à situação de emergência de saúde pública, o PL separou farmacêuticos do setor público.

A luta pela implantação da carreira de estado para a profissão farmacêutica é uma das iniciativas para os profissionais que atuam no SUS. A proposta será prioridade do CFF para a legislatura em curso. “Nossa meta é repetir com esse projeto a mesma mobilização que nos fez conquistar, em 2014, a aprovação da Lei nº 13.021/2014, quando a categoria deu todas as demonstrações de força e coragem, ao parar a Esplanada dos Ministérios numa manifestação gigantesca e lotar as galerias da Câmara e do Senado”, comenta o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João.,

A matéria substitui outros projetos sobre o tema que foram arquivados, alguns deles, em função do rito administrativo da Câmara dos Deputados. O último foi o do deputado Mauro Nazif, que deixou de tramitar a partir do momento em que o deputado encerrou seu mandato. Trabalharam junto com o deputado na elaboração da proposta os conselheiros federais Gustavo Pires, do Paraná, e Carlos André Oeiras Sena, do Amapá.


Para ler acesse : 


Fonte: CFF(Conselho Federal de  Farmácia)
Disponível em:
Acesso: 28 de Abril de 2021.



















<https://m.facebook.com/conselhofederaldefarmacia/?locale2=pt_BR

Casal morre de Covid-19 em São Luís com menos de um mês de diferença





Ernandes Júnior morreu em 7 de abril, e Julianna Mara Santos no domingo (25). Eles deixaram três filhos.


Em menos de um mês, um casal de São Luís morreu em decorrência de Covid-19. Primeiro, foi o engenheiro eletricista Ernandes Júnior, em 7 de abril. Depois, a mulher dele, a professora Julianna Mara Santos Sousa Farias, neste domingo (25),

Juntos havia 16 anos, o casal tinha duas filhas, Alice e Maria Cecília. Julianna Mara Santos estava grávida do terceiro filho, quando foi diagnosticada com o novo coronavírus.

Ela chegou a passar um mês internada em um hospital da capital maranhense em tratamento contra a doença. Durante o parto, o quadro clínico de Julianna piorou e devido a complicações. O bebê, chamado de Arthur, passa bem.

A história comoveu os familiares e amigos do casal. Em nota, o Colégio Cenaza, onde Julianna dava aulas para crianças do ensino infantil, prestou uma homenagem à professora, que deixou muitas lições de amor, ética e amizade. 
(Veja a nota na íntegra no fim desta reportagem)

Procurada pelo G1, a mãe de Julianna, Val Santos, disse que a família ainda está muito abalada com a perda da filha. Ela preferiu, neste momento, não se manifestar com mais detalhes sobre o caso.

Após o parto, o estado de saúde do bebê é estável. Ele e as outras duas filhas do casal seguem agora sob os cuidados da família de Julianna.




Nota do Colégio CENAZA sobre a morte da professora Julianna Mara:

"O Colégio CENAZA manifesta profundo pesar pelo falecimento da nossa querida professora Julianna Mara Santos Souza Farias, ocorrido neste domingo (25/04/2021). Respeitada por todos os colegas, foi uma grande profissional e ser humano, deixando-nos muitas lições de amor, ética e amizade. Perdemos um dos nossos esteios.

Sua falta já está sendo sentida por todos nós. Foi uma guerreira, lutou por sua vida e agora descansa em paz. Neste momento de dor, a família CENAZA expressa as mais sinceras condolências por essa perda irreparável. Pedimos a Deus a paz e o conforto no coração de seus familiares e amigos".



Fonte: G1 Maranhão. 
Disponível em:
Acesso: 28 de Abril de 2021.

terça-feira, 27 de abril de 2021

Liminar derruba Renan Calheiros da relatoria da CPI da Pandemia






A Justiça Federal de Brasília determinou nesta segunda-feira (26) que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) não poderá ser relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, que está marcada para ser instalada nesta terça-feira (27) no Senado Federal. A Justiça acolheu uma ação popular ajuizada pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP).

Na decisão, assinada pelo juiz Charles Renaud Frazão de Moraes, o magistrado acolheu os argumentos apresentados por Zambelli de que Renan não poderia ser o relator pelo fato de ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB).

A CPI da Pandemia pretende investigar ações e omissões do governo federal no combate à Covid-19 e também o uso de verbas da União por governadores e prefeitos, ou seja, o governador de Alagoas, Renan Filho, pode se tornar alvo do inquérito.

Na sexta-feira (23), o senador Renan Calheiros se declarou parcial para relatar temas sobre o estado de Alagoas na CPI.

Renan vinha sendo apontado como favorito à relatoria da investigação por fazer parte de uma articulação de senadores independentes e de oposição que formam maioria entre os 11 parlamentares titulares da CPI. O mesmo grupo também pretende tornar Omar Aziz (PSD-AM) o presidente da comissão, enquanto Randolfe Rodrigues (Rede-AP) deve ficar na vice-presidência.

Desde que o nome de Renan surgiu como favorito para relatar a CPI, o governo se moveu politicamente para tentar impedir que isso acontecesse.
 Em entrevista exclusiva à CNN nesta segunda-feira (26), o deputado federal e ex-ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG) defendeu que Renan não tem "nenhuma condição" de ocupar a relatória.

Além de Renan, o senador Jader Barbalho (MDB-PA) também é pai de um governador, Helder Barbalho (MDB-PA). Jader Barbalho deverá integrar a comissão como suplente. 


Fonte: Rádio Sertão web.
Disponível em:
Acesso: 27 de Abril de 2021.

Dia da Doméstica: "Não queremos ser da família", diz líder do sindicato






Hoje (27) é Dia da Empregada Doméstica e, pela segunda vez, a data acontece em meio à crise da covid-19 no Brasil. 
Para Luiza Batista, presidente da Fenatrad (Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas), não há o que comemorar: a categoria, formada principalmente por mulheres negras, segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), é uma das mais afetadas pela pandemia.

Isso porque parte dessas trabalhadoras se expõe ao vírus no transporte público para chegar à casa dos patrões, parte sofre com o desemprego e a fome. Há, ainda, um grupo que é obrigado a dormir no trabalho para evitar o deslocamento durante a pandemia e fica sem ver a família, à disposição dos patrões 24 horas por dia  cenário que pode configurar cárcere privado, explica Luiza.

Em entrevista a Universa, Luiza também fala sobre a "relação de servidão" entre trabalhadoras e empregadores que perdura por décadas e rebate a ideia de que elas são "quase da família": "Não somos e não queremos ser. Nós temos a nossa família. O que queremos é que nossos direitos sejam respeitados".

Em entrevista a Universa, Luiza também fala sobre a "relação de servidão" entre trabalhadoras e empregadores que perdura por décadas e rebate a ideia de que elas são "quase da família": "Não somos e não queremos ser. Nós temos a nossa família. O que queremos é que nossos direitos sejam respeitados".

UNIVERSA: De que maneira o agravamento da pandemia de covid-19 impacta as trabalhadoras domésticas?


Luiza Batista: Esse agravamento acontece agora não só no sentido da pandemia, da saúde, mas também no da vida das pessoas. E as trabalhadoras domésticas, como sempre, por serem de uma categoria que a sociedade insiste em não reconhecer o valor, sofrem mais. São mais de 1,5 milhão de trabalhadoras domésticas desempregadas durante a pandemia, é a terceira categoria mais afetada pela crise.

Muitas de nós estão em situação de fome — as pessoas inventaram uma expressão menos chocante, insegurança alimentar, mas elas estão passando fome mesmo

As diaristas também foram muito afetadas. Para tentar amenizar, estamos fazendo arrecadação de cestas básicas e distribuindo entre os sindicatos filiados. No ano passado distribuímos 4,5 mil cestas para trabalhadoras domésticas desempregadas.

No início da pandemia em 2020, uma parcela dos empregadores dispensou as trabalhadoras domésticas e manteve seus salários. Hoje, com o cenário ainda mais grave, esse movimento voltou a acontecer?

Mesmo no ano passado, quando fizemos campanha para que os empregadores deixassem as trabalhadoras domésticas em casa pagando salário, pouquíssimos aderiram. Tem casos de trabalhadoras que ficaram em casa três, quatro meses, recebendo salário, mas é um número muito pequeno. Hoje ainda menos. Alguns estados, quando decretaram quarentena, consideraram o trabalho doméstico serviço essencial [caso do Pará e de Pernambuco, por exemplo]. Pode ser classificada como essencial uma cuidadora de idosos ou babá que trabalha numa família que atua na linha de frente, por exemplo, mas fora dessas circunstâncias, o trabalho doméstico não é essencial. É importante, necessário, mas não essencial.

Existe uma contradição muito grande: no dia a dia, não somos valorizadas, mas na pandemia, quando muita gente ficou sem o nosso trabalho, as pessoas perceberam que limpar banheiro, lavar roupa, fazer comida não são tarefas tão simples e que nosso trabalho é necessário

Acredita que a pandemia pode mudar a forma como as pessoas enxergam o trabalho doméstico? Vamos valorizar mais essa atividade?

Por enquanto, não mudou muito a forma como as pessoas tratam as trabalhadoras. Minha mãe dizia que pau que nasce torto nunca se endireita, então, quem tem essa característica de se sentir superior aos outros, de não respeitar os direitos dos trabalhadores, não deve mudar. Mas isso a gente só vai poder dizer no futuro. Ainda estamos muito longe de dizer que não vivemos mais uma pandemia, ainda mais com essa política do presidente Bolsonaro de estimular a aglomeração, de não incentivar o uso de máscaras.

Se a pandemia tivesse sido tratada da forma correta desde o início, com certeza a gente perderia muitas vidas, mas não nessa proporção. Mas as pessoas se espelham na liderança, né? Então tem empregador que pensa: "Estou pagando, então na minha casa não vou usar máscara e minha funcionária tem que continuar trabalhando" e expõe essas trabalhadoras ao vírus. Mas é uma doença que mata, que deixa sequelas, eu mesma tive covid-19 e até hoje sinto as pernas fracas, o cabelo caindo.

Que tipo de relato vocês têm ouvido das trabalhadoras domésticas durante a pandemia?

Muitas ouviram: "Ou você fica direto no trabalho, ou fica direto em casa, porque vai ser demitida". E aí são obrigadas a dormir no trabalho durante a semana, porque o empregador tem medo de que ela se contamine e passe para ele. Essa mulher tem filhos, aluguel para pagar e precisa do emprego, então acaba se submetendo, mas isso é um cerceamento à liberdade da pessoa, dependendo do caso pode ser considerado cárcere privado.

O trabalho doméstico tem especificidades que outras categorias não têm: uma pessoa que trabalha como auxiliar de serviços gerais numa empresa, por exemplo, tem como denunciar abusos, irregularidades, mas no nosso caso, não. A residência é inviolável por lei, e isso dificulta a denúncia e a fiscalização. As trabalhadoras também não querem se comprometer. Muitas vezes elas ligam para o sindicato, relatam uma situação dessas, mas quando a gente pede nome, endereço para fazer a denúncia, pedir uma fiscalização, elas desligam. É angustiante saber que isso acontece, mas não ter como agir.

Com a PEC das Domésticas, as trabalhadoras passaram a ter acesso a todos os direitos estabelecidos na CLT — carga horária definida, FGTS, 13º salário, férias, entre outros. 

Na prática, isso acontece?

Não. Carteira assinada é lei no Brasil há quase 50 anos, mas pesquisas mostram que, entre trabalhadoras domésticas, nunca passou de 50% da categoria com registro. Por quê? Não tem penalidade para o empregador e a impunidade corre solta.

Para você ter uma ideia, até 15 anos atrás, tinha empregador que descontava a alimentação da trabalhadora, descontava um percentual de aluguel se ela dormia no trabalho —

 Quando, na verdade, deveria pagar hora extra?

Aí, em 2006, o Lula sancionou a Lei 11.324, que proibiu esses descontos, garantiu férias de 30 dias (antes, eram apenas 20), entre outros direitos. Só depois, em 2013, conquistamos a PEC que nos incluiu na CLT, ao lado das outras categorias. A CLT existe desde 1943 e as trabalhadoras domésticas só entraram nas leis trabalhistas 70 anos depois. Nossos passos vêm de longe, e nosso trabalho é de formiguinha.


O que justifica essa demora?


Discriminação:

O trabalho doméstico é herança direta da escravidão. Depois da Lei Áurea, o povo negro simplesmente foi expulso das casas, sem nenhuma reparação. Resultado: formaram-se os bolsões de pobreza, as comunidades periféricas. Não tinha emprego para todos. Por conta disso, muitos pediam para continuar nas casas-grandes e se tornaram escravos da gratidão, em troca de um lugar para dormir e de um prato de comida.

Esse conceito de "escravo da gratidão", que você mencionou, ainda permeia a relação entre trabalhadoras domésticas e empregadores?

Sim, com esse conceito de "Você é quase da família". A família da trabalhadora é uma, a do empregador é outra. O que tem que existir é uma relação de trabalho respeitosa dos dois lados. O empregador precisa respeitar a trabalhadora como um ser humano, não dar ordens aos gritos, cometer maus tratos, assédio moral. E a trabalhadora tem que entender que está ali como uma profissional, prestando um serviço.

A gente precisa desconstruir essa fala de que somos "quase da família", porque não somos. A gente tem a nossa família em casa. O que a gente quer é respeito aos nossos direitos

Muitas vezes, a gente recebe trabalhadores idosas, de bengala, tentando entender porque apesar de ter carteira assinada, o empregador não recolheu o INSS e ela não vai conseguir um auxílio-doença, por exemplo. Aí a gente oferece apoio jurídico, e elas dizem "Não, não vou colocar meu patrão na Justiça, ele é muito bom para mim". Muitas vezes, ela só descobre que não é da família quando já está doente, quando envelhece e não pode mais trabalhar e não consegue se aposentar. Ganha um presentinho aqui, uma lembrancinha ali, e se sente lisonjeada, mas não fiscaliza o principal, que é o INSS, o FGTS. Quando ela decide levar o processo adiante, sofre constrangimento, ouve dos patrões: "Você trabalhou tanto tempo na minha casa, comeu da mesma comida".

Recentemente, vimos pessoas públicas associando a contaminação de covid-19 às trabalhadoras domésticas. Como você responde a essas declarações?

É uma discriminação, uma forma da corda arrebentar para o lado mais fraco. Não foi a classe trabalhadora, que trabalha para receber menos de dois salários mínimos, que viajou para os países onde havia surto de covid-19. Lá no Rio de Janeiro a primeira morte foi de uma trabalhadora doméstica — os patrões sabiam que estavam contaminados e não tiveram a sensibilidade de deixá-la em casa. Ela se contaminou, tinha comorbidades e foi fatal, os patrões se curaram e, com certeza, já têm outra trabalhadora doméstica lá fazendo o mesmo serviço.

Não fomos nós que trouxemos o vírus, foi a classe média, que tem plano de saúde, acesso a hospital particular. Enquanto isso, a gente sabe que a maioria das pessoas internadas nos hospitais públicos são pessoas que dependem do transporte coletivo para trabalhar. Muitas vezes, eu fico esperando passarem três, quatro ônibus para não entrar na aglomeração, mas eu sou aposentada, faço meus horários. E as companheiras que precisam chegar cedo à casa dos patrões? Podem se dar ao luxo de esperar uma condução menos lotada? Não, elas vão amontoadas na primeira que passar.

No ano passado, o caso da Mirtes, que perdeu o filho, Miguel, após ele cair da janela do apartamento em que estava sob os cuidados da patroa dela, se tornou emblemático. 

O que essa história diz sobre a realidade das trabalhadoras domésticas no Brasil?

Quando a Mirtes foi trabalhar, no dia da morte do Miguel, a quarentena mais dura já tinha passado, mas ela trabalhou durante todo o período da pandemia. Ela inclusive teve covid-19 e trabalhou mesmo doente, sem repouso. A Mirtes não tinha com quem deixar o filho e, enquanto ela passeava com a cadela, a patroa [Sarí Côrte Real] não teve paciência com uma criança de cinco anos que queria ficar perto da mãe, colocou ela no elevador e acabou da forma que acabou. Ela foi presa, pagou R$ 20 mil de fiança e está respondendo em liberdade. Se fosse a Mirtes que tivesse colocado uma criança no elevador, ela estaria solta? Teria esse dinheiro? Com certeza não. Ela estaria num presídio feminino. Isso mostra que existem vários Brasis dentro de um único Brasil. Apesar da repercussão do caso, vai continuar sendo assim, a mesma relação de servidão de sempre.

Quem paga, quem é branca, quem mora num condomínio de luxo à beira mar, acha que pode dispor da vida da trabalhadora doméstica e que não vai dar em nada

O Brasil é o país com o maior número de trabalhadoras domésticas do mundo, sete milhões. O que nos faz manter essa relação?

De um lado, a pessoa que tem um certo poder aquisitivo acha que lavar o copo em que bebeu água é uma atividade de menor valor. Se não tiver uma pessoa para fazer, a pia fica cheia de louça. Do outro, o país tem mais de 14 milhões de desempregados, fora as pessoas subempregadas, fazendo bicos, trabalhando por conta própria. Isso faz com que o trabalho doméstico se torne uma cultura.

É muito comum a patroa deixar a calcinha no box do chuveiro para a trabalhadora doméstica recolher. Os homens, então, nem se fala, deixam a cueca suja no chão mesmo. Essas pessoas estão acostumadas a ter mão de obra barata infelizmente, o piso é o mínimo nacional, de R$ 1.102 — e a oferta é muito grande. Vão sempre buscar ter quem faça esse serviço considerado de menor valor. É um ciclo vicioso.


Fonte : UOL.
Disponível em:
Acesso: 27 de Abril de 2021.


Funcionários da Caixa em todo o país entram em greve de 24h hoje





Funcionários da Caixa Econômica Federal fazem hoje uma paralisação de 24 horas em protesto contra ações do governo na gestão do banco estatal, informou o Sindicato dos Bancários.

O estado de greve foi deliberado em assembleia na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, mas deve ter adesão nacional, de acordo com a entidade.

Entre os motivos citados para a paralisação estão a abertura de capital da Caixa Seguridade (o sindicato é conta a venda dessas ações), o pagamento integral da PLR Social (o sindicato alega que o benefício não foi pago corretamente), e maior proteção contra a covid-19 nas agências, inclusive com a inclusão dos empregados da linha de frente no grupo prioritário da vacina.

Além disso, o sindicato também pede a contratação dos aprovados no concurso de 2014.


"A mobilização dos empregados junto ao movimento sindical foi motivada por uma série de ataques, tanto contra instituição financeira, como aos direitos históricos dos trabalhadores", afirmou o dirigente sindical Dionísio Reis, diretor do Sindicato e empregado da Caixa.

A entidade recomendou aos funcionários da Caixa que não compareçam às agências hoje. Para os que estão em home office, a recomendação foi para que não fizessem login no sistema do banco.

Nas redes sociais, a entidade publicou fotos de diversas agências fechadas em diversos pontos da capital paulista e em Osasco, na Região Metropolitana.






Fonte: UOL.
Disponível em:
Acesso: 27 de Abril de 2021.

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Flávio Dino anuncia retorno de Zé Reinaldo ao Governo do Estado






Em reunião realizada no final da tarde desta segunda-feira, 26, o governador Flávio Dino (PCdoB) informou a volta do ex-governador Zé Reinaldo ao governo do estado do maranhão.



O ex-governador Zé Reinaldo retorna à nossa equipe de governo, desta feita como diretor de relações institucionais do Porto do Itaqui. Com sua grande experiência em cargos públicos e diálogo com o setor privado, vai contribuir na formulação de projetos para novos investimentos”, disse Flávio Dino.



O vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o Chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB), também participaram da reunião que consolidou o retorno do ex-governador ao governo.



Fonte: Blog do Thales Castro.
Disponível em:
Acesso: 26 de Abril de 2021.

Governo divulga resultado do Conexão Cultural 4





A Secretaria de Estado da Cultura (Secma) divulgou, nesta sexta-feira (23), o resultado final da quarta edição do edital Conexão Cultural. Foram selecionadas 1.000 produções artísticas inéditas, em vídeos, nas mais diversas modalidades culturais, que receberão o recurso de R$ 1.500,00. A partir da publicação dos resultados, o artista deverá aguardar o recebimento do auxílio.

A abertura de mais uma edição do Conexão Cultural foi divulgada pelo governador Flavio Dino, no dia 3 de março, para compensar financeiramente a classe artística, uma vez que estão suspensos, via decreto estadual, a realização de festas, shows e qualquer outro tipo de evento público. Ao todo, o edital recebeu 2.978 inscrições. O pagamento do auxílio será feito com recursos do tesouro estadual e os repasses começam a ser efetuados a partir da próxima segunda-feira (26).

A análise de vídeo, última etapa, teve como critério produções artísticas inéditas, em vídeo finalizado, para difusão em plataformas digitais de hospedagem aberta (como o YouTube, por exemplo), após a análise dos pedidos de reconsideração de propostas.

Edital pioneiro

O edital Conexão Cultural é uma medida pioneira do Governo do Maranhão, que foi criado para atender emergencialmente os fazedores e trabalhadores da cultura que, infelizmente, foram e ainda estão impedidos de executar os seus trabalhos por conta das medidas de restrição de combate ao coronavírus.

As propostas que não constam na lista de selecionadas podem aguardar uma segunda chamada, caso a Secma consiga um novo montante de recursos.

Os proponentes interessados em saber o detalhamento da análise de sua proposta e a pontuação no edital podem solicitar à Comissão de Seleção Artística pelo e-mail: comissaodeselecao@secma.ma.gov.br, informando no título do e-mail o número da inscrição ou através de ofício protocolado na Secma.



Fonte Blog do Clodoaldo Corrêa. 
Disponível em:
Acesso: 26 de Abril de 2021.

sábado, 24 de abril de 2021

Aged realiza fiscalização em Matadouros clandestinos deixados por gestões passadas em Itapecuru Mirim



A fiscalização realizada pela Agência Estadual de defesa Agropecuária do Maranhão ,(Aged), constatou que ainda existem 372  matadouros clandestinos no Estado.


Em Itapecuru Mirim essa situação já se arrasta por décadas relacionadas a outras administrações anteriores que não resolveram esse problema que muito preocupa a população, uma vez que são nesses locais que os animais são abatidos para o consumo humano.

Além de apoiar o trabalho da Agência Estadual de defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), a atual gestão do município já está empenhada em buscar melhorias através de um trabalho sério e responsável que está iniciando no município.

 Toda população sabe que essa situação dos matadouros clandestinos já vem de longas datas e nenhum prefeito anterior resolveu.
A prefeitura de Itapecuru declarou que inspeciona regularmente as carnes do matadouro e  reconhece que na zona rural existem inúmeros clandestinos sem nenhuma segurança aos consumidores,porém vem lutando para acabar com essa prática. 

 O prefeito Benedito Coroba, assumiu o compromisso em dar uma resposta positiva a todos os munícipes, para que todos Itapecuruenses possam ter a certeza que a carne que chegar nas mesas venha de um local seguro e de qualidade.


Fonte: Blog da Gênia 
24 de Abril de 2021.

Morre Levy Fidelix vítima da Covid-19





Morreu aos 69 anos de idade, o político José Levy Fidelix da Cruz, mais conhecido como Levy Fidelix. Ele estava internado desde março em um hospital particular de São Paulo e morreu por complicações da Covid-19.

A notícia foi divulgada por pessoas próximas de Levy, como o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga.

Levy Fidelix era presidente do PRTB e já foi candidato a prefeito, deputado estadual, deputado federal, governador e presidente. Mas nunca ganhou nenhuma eleição, tendo em seu histórico 15 derrotas consecutivas.

Há pouco mais de 20 anos, o fundador do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) tinha como principal marca de suas campanhas o popular projeto do Aerotrem, segundo ele, a grande solução para desafogar o caótico trânsito das principais capitais brasileiras.

Sem nunca ter sido eleito aos cargos que disputou nos quase 30 anos de política, em meio a campanhas para prefeitura, governo paulista e duas candidaturas à presidência, Levy Fidelix virou figura caricata da política brasileira sendo autor de diversos momentos engraçados como a participação do debate político na TV Globo em 2014.



Fonte: Maranhão Dinâmico. 
Disponível em:
Acesso:24 de Abril de 2021.

GOVERNO FLÁVIO DINO VAI À JUSTIÇA CONTRA O CANCELAMENTO DO CENSO






O governador Flávio Dino (PCdoB) anunciou através de sua rede sociais que orientou a Procuradora Geral do Estado a ingressar na Justiça contra o governo federal por conta com cancelamento do Censo Demográfico que estava previsto para ser realizado este ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Diante do descumprimento da Constituição pelo governo federal, com o cancelamento do Censo, já orientei a PGE do Maranhão a ingressar na Justiça. Há impactos em políticas sociais e na repartição das receitas tributárias, ameaçando os princípios federativo e da eficiência”, enfatizou o governador.

O Censo do IBGE não será realizado este ano. A justificativa apresentada foi a falta de previsão de recursos no Orçamento sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. O Censo de 2021, na realidade, deveria ter sido realizado em 2020, masfoi postergado por conta da pandemia.

Está na Constituição (art 21, XV) que compete ao gov federal: “organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;” Quando o dever não é cumprido o que fazer? Até isso os estados terão que fazer? Ou vamos ao Judiciário?”, observou Flávio Dino.

Entre os vários problemas causados pela não realização do Censo está a distribuição de recursos públicos a estados e municípios já que o volume é transferido de acordo com o número de habitantes de cada local.



Fonte: Blog do Jorge Vieira. 
Disponível em:
Acesso: 24 de Abril de 2021.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Projeto permite que rádio comunitária com operação suspensa volte a funcionar devido à pandemia Fonte: Agência Câmara de Notícias





Deputado Aluisio Mendes: 
"A preservação da vida das pessoas e a coordenação de esforços sanitários deve-se sobrepor a exigências regulatórias"

O Projeto de Lei 2750/20 permite que rádios comunitárias que estejam com operação suspensa, restrita ou revogada requeiram nova licença temporária para operar em caráter temporário, com o objetivo de prestar apoio à adoção de medidas de contenção da epidemia de Covid-19.

Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações deverá autorizar o funcionamento da emissora em procedimento sumário, pelo prazo de seis meses, sem cobrança de taxas, multas ou tributos.

Além disso, o órgão não poderá requerer o cumprimento de obrigações previstas para as rádios comunitárias contidas na Lei 9.612/98, como: ser operada por fundações e associações comunitárias sem fins lucrativos, sediadas na área da comunidade onde o serviço será prestado, com diretores brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos; ter um conselho comunitário para acompanhar a programação da emissora, que deve atender ao interesse exclusivo da comunidade; apresentar os documentos requeridos para a outorga , como a manifestação de apoio da população local.

Proselitismo:

Apresentada pelo deputado Aluisio Mendes (PSC-MA), a proposta também dispensa o cumprimento, pelas rádios comunitárias com licença temporária, dos princípios previstos na lei, como: preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; não discriminação de raça, religião, sexo, preferências sexuais, convicções político-ideológico-partidárias e condição social; e vedação ao proselitismo (tentativa de conversão religiosa ou a uma causa) na programação.

Inicialmente o projeto prevê que as medidas sejam adotadas pelo prazo de um ano, devendo ser estendidas enquanto persistir a necessidade de adoção de ações de contenção da epidemia de Covid-19. O Poder Executivo poderá determinar, por decreto, a extensão do prazo. Enquanto persistir o prazo, a emissora poderá renovar a licença temporária sucessivamente, e a aplicação de multas ficará suspensa.

Proximidade:

Aluisio Mendes alega que as rádios comunitárias de todo o País operam próximas das comunidade desatendidas, “o que as qualifica como um canal de elevada eficácia na divulgação das medidas para contenção da pandemia de Covid-19”, especialmente em municípios de menor porte.

“No entanto, há um certo número de emissoras regularmente autorizadas que enfrentam imposições de suspensão de operações, de fiscalizações recorrentes e de cassação de outorga, devido a uma variedade de fatores, desde a necessidade de ajustes técnicos nos parâmetros de operação até o não pagamento de multas aplicadas”, diz. 
“Embora reconheçamos, em muitos casos, a correção das penalidades aplicadas, este é um momento em que a preservação da vida das pessoas e a coordenação de esforços sanitários deve-se sobrepor a exigências regulatórias”, opina.​

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei.




Fonte: Agência Câmara de Notícias.
Disponível em:
Acesso:23 de Abril de 2021.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

PREFEITO DE AÇAILÂNDIA E OUTRAS QUATRO PESSOAS TÊM BENS BLOQUEADOS A PEDIDO DO MPMA






Atendendo a pedido formulado pelo Ministério Público, em Ação Civil Pública proposta em 30 de julho de 2019, a Justiça determinou a indisponibilidade dos bens do prefeito Juscelino Oliveira e Silva e de outras quatro pessoas. A indisponibilidade de bens deve se dar até o montante suficiente para garantir o ressarcimento dos danos ao erário e o pagamento de multa, com valor mínimo de R$ 302.098, 31.

Também tiveram os bens bloqueados o secretário de Infraestrutura e Urbanismo de Açailândia, Divaldo Farias da Costa; o engenheiro Rogério Rosa Lopes, da equipe da Secretaria de Infraestrutura; o então secretário de Infraestrutura de Imperatriz, Francisco de Assis Amaro Pinheiro; a Terramata Ltda e o sócio-administrador da empresa, Ricardo Barroso del Castilho.

ENTENDA O CASO – De acordo com a promotora de justiça Glauce Mara Lima Malheiros, titular da 2ª Promotoria de Justiça Especializada de Açailândia, a contratação da empresa ocorreu por meio da adesão à Ata de Registro de Preços da Concorrência Pública 006/2017, presidida pela Comissão Permanente de Licitação (CPL) de Imperatriz.

Entre as irregularidades constatadas no inquérito, estão: direcionamento do procedimento licitatório em favor da Terramata, superfaturamento das obras, favorecimento a empresas ligadas ao prefeito para execução de alguns serviços. “São diversos fatos que, analisados em conjunto, evidenciam o cometimento de atos ímprobos por agentes públicos municipais e particulares envolvidos na execução das obras”, relatou, na Ação, a promotora de justiça.

O Ministério Público constatou que as irregularidades aconteceram desde o pedido de adesão pelo Município de Açailândia à Secretaria de Infraestrutura de Imperatriz. Conforme o edital do certame, órgãos ou entidades que desejassem fazer uso da ata de registro de preços deveriam encaminhar solicitação para a Superintendência da CPL de Imperatriz, que teria a competência para permitir ou não o ingresso do solicitante.

A Administração Municipal de Açailândia, atropelando as regras do processo de adesão e objetivando direcionar o procedimento licitatório, resolveu buscar a autorização diretamente junto ao secretário municipal de Infraestrutura, Transportes e Serviços Públicos de Imperatriz”, observou a promotora Glauce Malheiros.

Outras irregularidades na execução dos serviços foram identificadas por meio de vistorias do Núcleo de Assessoria Técnica do Ministério Público, Instituto de Criminalística de Imperatriz e Delegacia de Polícia Civil de Açailândia.

As investigações verificaram que os bloquetes utilizados na pavimentação das ruas pela Terramata teriam sido fornecidas por empresas vinculadas ao próprio prefeito de Açailândia.
“Um dos imóveis destinados ao armazenamento dos bloquetes está vinculado à empresa Steel Estruturas e Metais, a qual consta como sócio- administrador o prefeito Juscelino Oliveira e Silva e seu filho Giuliano Gregory Santos Oliveira e Silva”, relata o texto da Ação Civil.



Fonte:Blog do Jorge Vieira. 
Disponível em:
Acesso: 22 de Abril de 2021.

Quatro pessoas se afogam na praia do Araçagy






Na tarde desta quarta-feira (21), quatro pessoas se afogaram na praia do Araçagy, na Região Metropolitana de São Luís. A praia estava lotada devido o feriado do Dia de Tiradentes.


O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu salvar três pessoas ainda com vida, uma mulher e dois homens. No entanto, um jovem de 17 anos já foi encontrado morto no final da tarde.


Na operação de salvamento, segundo os bombeiros, uma aeronave, duas viaturas e uma embarcação foram usadas.



Fonte:Blog do Pedro Jorge.
Disponível em:
Acesso:22 de Abril de 2021.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Eduardo Braide lança Programa Centro Acessível





O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, lançou, neste sábado (17), o Programa Centro Acessível, que consiste na adaptação do Centro Histórico da capital às normas universais de acessibilidade. Entre os serviços que serão executados estão: a implantação de rotas acessíveis com a construção de rampas, travessias elevadas para pedestres, alargamento de passeios, implantação de mobiliário urbano (bancos, lixeiras, bicicletários), reforma/construção de banheiros públicos acessíveis, sinalização vertical e horizontal, melhoria da iluminação pública, paisagismo e a retirada de obstáculos.

A obra, que será executada pelos próximos meses, está orçada em R$ 1.367.634,78 e é fruto de uma parceria da Prefeitura de São Luís e do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID). Toda a intervenção na área de tombamento patrimonial histórico será coordenada pela Secretaria Municipal de Inovação, Sustentabilidade e Projetos Especiais (Semispe), com contribuições da Secretaria Municipal Extraordinária da Pessoa com Deficiência (Semeped) que, ainda na fase de estudos da obra, destacou os pontos importantes a serem considerados durante a ação.

O nosso Centro que já é histórico, agora também vai ser humano. Estamos lançando hoje o Programa Centro Acessível, que tem investimento da ordem de mais de R $1,3 milhão e que vai fazer desse espaço, um espaço mais inclusivo e acessível. Contamos com a Semispe para a execução de toda a obra e com a contribuição fundamental da Semeped. Essa grande obra que o Centro vai receber a partir de agora recebeu sugestões de várias pessoas com deficiência que vivem, no dia a dia, as dificuldades pela falta de acessibilidade”, destacou o prefeito Eduardo Braide, durante lançamento do programa na Praia Grande.

De acordo com a secretária Verônica P. Pires, da Semispe, o programa vai contribuir, também, para a reurbanização do Centro Histórico. “As obras compreendem um perímetro que compreende a Travessa Boa Ventura, a Rua da Estrela e a Rua Portugal. Tudo que estiver contido neste perímetro vai passar por algum tipo de interferência para garantir acessibilidade. Dentro desse contexto iremos fazer 15 travessias elevadas, piso tátil, além de outros elementos que tragam mais conforto para quem tem mobilidade reduzida ou algum outro tipo de deficiência”, completou.

Nesta primeira fase do Programa Centro Acessível, os operários já estão trabalhando no limite do estacionamento da Praia Grande e, também, na Travessa Boa Ventura, de onde foi retirada a camada de asfalto existente, que será substituída por paralelepípedo. Além disso, no local também será realizado o alargamento das calçadas e o consequente estreitamento da rua, sem comprometer o tráfego de veículos na região.

O trabalho também já está acontecendo nas ruas da Estrela e Portugal e Ladeira do Comércio, localizada atrás do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, onde está sendo feita a troca do piso da calçada e a implantação do piso tátil, importante para a mobilidade das pessoas com deficiência visual ou baixa visão. Para a segurança completa do pedestre, todo esse serviço já em execução vai se somar às passagens elevadas que estão sendo construídas em todos os pontos, dentro do trecho viário.

Por se tratar de uma obra que será realizada em uma área de tombamento federal e também reconhecida pela UNESCO como patrimônio mundial, nós iremos observar a lei de acessibilidade para a execução desse projeto em detrimento, também, da legislação sobre a preservação de cada traço deste patrimônio, de sua escala urbana e arquitetônica. Por isso é que trabalharemos para a harmonização do direito do cidadão com deficiência ou mobilidade reduzida, com o dever da preservação deste patrimônio”, frisou a presidente da Fundação Municipal do Patrimônio Histórico (FUMPH), Kátia Bogéa, que também esteve presente durante o lançamento do programa.

Segundo o secretário da Pessoa com Deficiência, Carlivan Braga, trata-se de uma obra de inclusão. “Esse programa é importantíssimo porque é fato que temos uma ilha muito bonita, com um Centro Histórico muito rico para se visitar, se admirar, mas infelizmente ela ainda não é para todos. Então, o Centro Acessível vem para isso, para mudar essa realidade e vai causar um impacto muito grande para as pessoas com deficiência, pessoas com mobilidade reduzida e que vão, de fato, ter acesso a esses pontos lindos que temos no Centro”, concluiu.




Fonte: Blog do Clodoaldo Corrêa. 
Disponível em:
Acesso: 21 de Abril de 2021.