sábado, 31 de agosto de 2019

Enfraquecido e isolado, Sérgio Moro vira fantoche de Jair Bolsonaro

Ministro da Justiça é derrotado pelo Supremo e enrola-se nas próprias ambições.


Os superpoderes do ministro Sérgio Moro se esvaem a olhos vistos. Por razões insondáveis, uma parcela significativa da população continua a apoiar sua permanência no governo – 52%, segundo a pesquisa CNT/MDA divulgada na segunda-feira 26. Mas o entusiasmo com o ex-juiz e a Lava Jato anda mais frio do que o inverno na Sibéria. Uma leve maioria (42,2% contra 41,7%), de acordo com o mesmo levantamento, acredita que as revelações pelo site The Intercept Brasil de conversas privadas do magistrado e integrantes da força-tarefa comprometem a isenção da operação.
Parece pouco – e talvez seja –, mas o fato é que o escândalo da “Vaza Jato” tem o efeito de uma criptonita amarrada à cintura do herói curitibano. Moro arrasta-se por Brasília, de derrota em derrota, e depende cada vez mais da sobrevida subserviente oferecida por Jair Bolsonaro. Inversão curiosa de posições: Super-Moro, um dos fiadores da vitória eleitoral da versão brasileira de Lex Luthor, só respira politicamente por causa do beneplácito do superior.
Este, aliás, aproveita as oportunidades para cobrar a fatura. Após a tentativa de ingerência do Palácio do Planalto na Polícia Federal e o anúncio de corte de verbas que inviabilizam o trabalho do Ministério da Justiça, sem falar no esforço mínimo feito pelo Executivo na aprovação do pacote “anticrime” do ex-juiz, Moro ensaiou uma rebelião. Ensaiou. A imagem final foi outra, de quase genuflexão, representada pela foto em que, claramente incomodado, o ministro bate continência para o presidente. E pela seguinte declaração de Bolsonaro: “Olha, tem carta branca, e eu tenho poder de veto em qualquer coisa, senão eu não sou presidente. Todos os ministros têm essa ingerência minha e eu fui eleito para mudar. Ponto final”. Assessores e amigos de Moro, relata a crônica política brasiliense, sugerem um pedido de demissão. O ex-juiz mede as consequências. Deixar o governo nestas condições representaria a morte prematura de suas ambições eleitorais.
Os tubarões sentem o cheiro de sangue, os abutres farejam a carniça… Não é diferente em Brasília. É inegável a relação direta entre o enfraquecimento de Moro e uma decisão inédita do Supremo Tribunal Federal. Na terça-feira 27, pela primeira vez desde o início da Lava Jato, a Segunda Turma da corte revogou por 3 votos a 1 uma decisão do ex-magistrado, a condenação de Aldemir Bedine, ex-presidente da Petrobras. Os ministros apontaram um erro fatal no processo: o acusado não teve o direito de se pronunciar por último e se defender das acusações de um delator. Moro havia imputado a Bendine 11 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, pena reduzida a 7 anos e 9 meses pela segunda instância. “O direito de a defesa falar por último decorre do direito normativo. Réus delatores não podem se manifestar por último em razão da carga acusatória que permeia as suas acusações. Ferem garantias de defesa os instrumentos que impeçam o acusado de dar a palavra por último”, afirmou em seu voto o ministro Ricardo Lewandowski. O processo retornará à primeira instância.
Gilmar Mendes, alvo preferencial da força-tarefa de Curitiba, aproveitou o julgamento para espinafrar a Lava Jato e fazer em público o mais contundente mea-culpa de um ministro do STF: “É um grande vexame e participamos disso. Somos cúmplices dessa gente. Homologamos delação. É altamente constrangedor”. Mendes foi além: “A República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura completa. Assumiram papel de imperadores absolutos. Gente com uma mente muito obscura. Que gente ordinária, se achavam soberanos”.
Gilmar Mendes sobre os procuradores curitibanos: “Que gente ordinária, se achavam soberanos”
A defesa de Lula enxerga uma brecha na decisão do STF para um novo pedido de anulação dos processos do ex-presidente. O advogado Cristiano Zanin Martins aponta semelhanças entre a ação contra Bendine e os procedimentos que resultaram na condenação do petista no caso do triplex do Guarujá e do sítio em Atibaia. “Tal como Bendine, o ex-presidente Lula não teve a oportunidade da última palavra nos processos de Curitiba, após ter sido indevidamente acusado por delatores. Essa situação é incompatível com a garantia constitucional da ampla defesa.”

Há mais de 500 dias na prisão, Lula mantém a esperança na Justiça, embora esteja mais ou menos clara a existência de uma jurisprudência particular, à margem do Estado de Direito, na análise dos seus recursos. Enquanto aguarda, o ex-presidente é obrigado a lidar com a falta de escrúpulos da força-tarefa de Curitiba. A nova leva de revelações de The Intercept trouxe à luz uma faceta representativa do espírito que moveu o “combate à corrupção”: o ex-presidente não era encarado como um suspeito obrigado a prestar esclarecimentos à Justiça, mas um inimigo a ser eliminado, despido de qualquer humanidade.

Com informações
 CartaCapital


Impeachment ou cassação da chapa? Saída de Bolsonaro volta à pauta

Crise ambiental, alta da desaprovação do governo e CPI das Fake News ressuscitam conjecturas



Em conversa a portas fechadas em 26 de agosto sobre o País e o governo, Jair Bolsonaro comentou: “Eu vou embora do Brasil”. Quem o ouvia quis entender o que ia por sua cabeça: “Vai levar quem?” A resposta foi uma daquelas homofobias presidenciais: “Sou hétero, só minha mulher”. O interlocutor saiu com a impressão de que Bolsonaro já assimila a ideia de não terminar o mandato.

Na véspera, Eduardo Bolsonaro havia tuitado sobre a necessidade de o pai usar a web para enfrentar jornalistas, os quais retratariam o presidente como igual a antecessores. “Quando as pessoas forem hipnotizadas para ter este pensamento será o fim. Sairá o único presidente eleito sem amarras, capaz de mudar o sistema, e entrará um bundão a servir este establishment”, escreveu o deputado.

Por “bundão”, presume-se que se referia ao vice-presidente. Hamilton Mourão foi personagem em Brasília quando, entre o fim de março e o início de abril, figurões discutiam se o País aguentaria quatro anos de Bolsonaro. Uma história contada na edição de CartaCapital que circulou em 29 de março. Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), falou disso abertamente à Veja em agosto.

Pois a queda de Bolsonaro voltou a ser assunto em Brasília, no embalo da crise amazônica e do avanço de sua impopularidade. No dia em que ele falou em deixar o País, soube-se que 39% dos brasileiros acham seu governo ruim ou péssimo, 10 pontos acima dos que acham bom ou ótimo. Aprovação e desaprovação caminhavam juntas desde abril, pelos 30%, 32%.

Advogado e ex-juiz, o deputado Luiz Flávio Gomes, do PSB paulista, diz: será difícil Bolsonaro reverter a impopularidade, vai chegar a hora de apresentar um pedido de impeachment. E ele, Gomes, diz que apresentará. “A lei do impeachment, a 1.079, de 1950, prevê 67 hipóteses de crime de responsabilidade. O Bolsonaro já violou umas 20. Ele vai cair pelo conjunto da obra”, afirma.

Impeachment no Congresso? Ou cassação da chapa Bolsonaro-Mourão? Há no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma ação a pedir a cassação por disseminação de mentiras na campanha. A ação tende a ser abastecida pela CPI das Fake News prestes a ser instalada. O comando da investigação será da oposição. A relatoria da CPI deverá ficar com a deputada Lídice da Mata, do PSB da Bahia.

CartaCapital ouviu de dois deputados de partidos diferentes que depor Bolsonaro no TSE talvez seja a melhor solução para as elites políticas. A começar pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do DEM do Rio, articulador da criação da CPI, proposta por um deputado do DEM, o paulista Alexandre Leite.

Se Bolsonaro sofrer impeachment, Mourão assume, e este é visto como lobo em pele de cordeiro. Se o ex-capitão cair no TSE, Mourão cai junto. Se a chapa fosse cassada até 2020, haveria nova eleição direta. De 2021 em diante, eleição indireta, restrita a parlamentares. E, nesse caso, o favorito seria Maia. Assumir o Palácio do Planalto não seria uma boa para Maia disputar o poder em 2022?

“O debate sobre a permanência do Bolsonaro é inevitável”, diz o líder do PT no Senado, Humberto Costa, de Pernambuco. O PT, recorde-se, era contra quando o tema ensaiou despontar, há cinco meses. Era cálculo político. Bolsonaro em cena ajudaria os petistas eleitoralmente. “Parece que as elites já perceberam que o Bolsonaro é um estorvo, veja o agronegócio”, afirma Costa.

Eleitor do ex-capitão em 2018 e ex-ministro da Agricultura, o fazendeiro Blairo Maggi vê estragos rurais com a crise amazônica. Agora há risco lá fora para um setor que cresceu só 0,1% no primeiro semestre. “Os setores exportadores tiveram grande trabalho de refazer essa imagem do Brasil e mostrar que temos controle de desmatamento e de todas questões ambientais. Tínhamos conseguido superar bem esse assunto. Mas agora teremos que refazer tudo isso”, disse Maggi à BBC.

“A base de sustentação desse governo é frágil. Por isso, lamentavelmente, não se pode descartar que a gente tenha de enfrentar o debate sobre o afastamento do presidente”, diz o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá. “O que sustenta esse governo são o Paulo Guedes e o Sergio Moro. Se eles saírem, não vai sobrar nada.”

Guedes é o ministro da Economia. No primeiro semestre, o PIB cresceu só 0,7%. Na pesquisa que constatou 39% de desaprovação do governo, a CNT/MDA, a impopularidade é de 48% entre os mais pobres (renda até 2 salários mínimos). Metade dos brasileiros dizia ter medo de perder o emprego. O otimismo com a abertura de vagas era de 51% em fevereiro e caiu a 36% em agosto.

O ministro da Justiça é outro que garante pontos de aprovação ao governo e que parece bambear no cargo. Bolsonaro não para de desmoralizar Moro, já enrascado em conversas secretas de seu tempo de juiz da Operação Lava Jato, reveladas pelo Intercept. Em Brasília, circula que, se Moro quiser sair, João Doria, o governador tucano de São Paulo, o receberia de braços abertos na equipe.

Quanto menor for o ibope do ex-capitão, mais à vontade estarão as elites políticas e econômicas para contestar a permanência dele no poder.


Com informações 
Por CartaCapital

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Em Viana, bloqueio na MA-014 termina após intervenção da Sinfra e garantia que obras continuarão

O bloqueio na MA-014, cidade de Viana, terminou agora há pouco . Uma divulgação  falsa pode estar por trás dos protestos, que algumas pessoas estariam espalhando que as obras do Governo iriam ser suspensas, com isso os moradores se revoltaram. 
Os Serviços continuarão na MA-014, de acordo com titular da Sinfra, Clayton Noleto.
Os protestos aconteceram no povoado Bacurizeiro, desde às 6 horas da manhã desta sexta-feira. Com receio, os moradores resolveram bloquear a rodovia e pedir que os representantes da Secretaria de Estado da Infraestrutura garantisse a continuação das obras de recuperação, iniciadas desde o mês passado pelo Governo do Estado.
O secretário Clayton Noleto, informou que soube que boatos estariam sendo espalhados na cidade e garantiu que todo cronograma de recuperação da MA-014 será cumprido e que, inclusive, ontem mesmo as equipes da secretaria estavam em Viana fazendo a imprimação da estrada e seguindo com as obras de recuperação.
Clayton disse que todo o maquinário já está lá na cidade e que a divulgação de notícias falsas está, na verdade, é atrapalhando a continuação das obras. A informação também foi confirmada pelos representantes da Secretaria de Estado de Articulação Política, superintendente Luiz Everton e Jorge Soeiro, e que até segunda-feira as obras reiniciarão, passando, inclusive, pelo local dos protestos hoje.


Com informações 
Adilsom Sousa 

Moradores do Bacurizeiro interditam Ma 014



Moradores do povoado Bacurizeiro há 12 km da sede da cidade de Viana na baixada maranhense,interrogaram a BR Ma 014 reclamando da intermitente poeira ocasionada pelas obras da recuperação da rodovia estadual.



O secretário Cleiton Boleto informou que ontem 29 já foi agilizado a etapa de primação de piçarra pra que em seguida seja colocada a massa asfáltica.



Informamos que a BR 014 já foi liberada agora a partir do meio dia. 


Com informações 
Adilsom Sousa

Bolsonaro chama de "esmola" ajuda do G7 para combater queimadas na Amazônia

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) chamou hoje de "esmola" os US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) oferecidos pelos líderes do G7 — grupo que reúne as maiores economias do mundo — para ajudar nos combates às queimadas na Amazônia. Na última cúpula, realizada em Biarritz, o presidente francês Emmanuel Macron confirmou que o grupo doaria o valor aos países que compõem a bacia amazônica.
"Tivemos um encontro na terça-feira com os governadores da região amazônica. E ali, só um falou em dinheiro, aquela esmola oferecida pelo Macron. O Brasil vale muito mais que vinte milhões de dólares. Eu havia dito, há poucas semanas, que alguns países europeus estavam comprando o Brasil a prestação. Já gastaram mais de um bilhão de dólares pra cá [sic]. Aí eu te pergunto, o que fizeram com esse dinheiro? Me aponte um hectare replantado, uma ação positiva. Nada." disse Bolsonaro, sem esclarecer quais países e nem o destino dos supostos aportes.
A despeito da fala de Bolsonaro, pelo menos três governadores da região (Amazonas, Pará e Roraima)manifestaram desejo de contar com a verba que fora prometida pelos países do G7.
O episódio do aporte financeiro oferecido pelos países desenvolvidos abriu uma fenda dentro do governo. Em um primeiro momento, o Planalto confirmou que não aceitaria o valor. Depois, o presidente deixou a decisão com o ministro Ernesto Araújo (Itamaraty), que também sinalizou recusa à ajuda. Um dia depois, Bolsonaro afirmou que aceitaria o dinheiro, com a condição de que Macron pedisse desculpas a ele.
Ontem, todavia, o porta-voz do governo, general Otávio do Rêgo Barros, recuou e mudou o tom das respostas. Barros afirmou que o "governo não rasga dinheiro" e que "está aberto a receber suporte financeiro de organizações e países."
Durante a transmissão ao vivo em suas redes sociais hoje, onde proferiu as declarações sobre a ajuda do G7, Bolsonaro não deixou claro se o Brasil vai, ou não, aceitar os US$ 20 milhões. Ele voltou a criticar ONGs, sem apresentar evidências, e afirmou que o problema "não é desmatar, é desmamar esse pessoal."
Bolsonaro afirmou ainda que os focos de incêndio na Amazônia neste ano estão "abaixo da média". O UOL mostrou, entretanto, que, até o dia 18 de agosto, o número de focos de queimadas havia crescido 70% em comparação ao mesmo período no ano passado. Dados apontam que as queimadas atingiram maior índice em sete anos —2013 foi o primeiro ano em que há dados informados de período similar.
Segundo os números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) — renomado órgão que fora taxado de "mentiroso" pelo presidente — o bioma mais afetado é o da Amazônia, com 51,9% dos casos. O cerrado vem em seguida com 30,7% dos focos registrados no ano. Ao todo, o Brasil registrou neste ano 66,9 mil pontos de queimadas, segundo a medição do Programa Queimadas do Inpe.

Demarcações

Encampando o discurso do presidente, o ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), atacou as demarcações indígenas no país, reafirmando que os indígenas "precisam se integrar". "Essas demarcações elas merecem ser todas revistas, uma vez que há provas de dentro da própria Funai, denúncias de demarcações fraudulentas, são demarcações que foram forjadas", disse Heleno, sem apresentar provas ou material que comprovasse suas acusações.
"Todas essas demarcações têm de ser objeto de revisão, pra verificar o que realmente corresponde à verdade.", disse Heleno após Bolsonaro reiterar que não vai demarcar nenhuma área em sua gestão, "a não ser que seja obrigado."
Na última terça-feira (27), durante a reunião com governadores da região da Amazônia Legal para discutir a crise decorrente das queimadas, Bolsonaro deixou de lado os focos de incêndio no bioma e fez críticas às terras demarcadas. Havia expectativa entre os governadores que a reunião fosse utilizada para discutir políticas que pudessem respaldar ações na Amazônia, mas o teor da conversa foi outro.
"Com todo o respeito aos que me antecederam, foi uma irresponsabilidade essa política adotada no passado no tocante a isso, usando o índio como massa de manobra", disse o presidente. "Essa questão ambiental tem de ser conduzida com racionalidade, não com esta quase selvageria como foi feita nos outros governos", afirmou, conforme reportado pela Folha.

Com informações 
Alex Tajra
Do UOL, em São Paulo
29/08/2019 20h12

Cadela pega dentadura enquanto avó de sua dona cochila após o almoço: 'Bem sorrateira'

A estudante de Pedagogia Anna Carolina Lima, de 28 anos, moradora de Ponta Grossa (PR) foi passar as férias de julho na casa de sua mãe em Minas Gerais e, pela primeira vez, levou junto sua cadela Luna. Poucos dias após sua chegada, a dentadura da avó da jovem sumiu enquanto a idosa tirava um cochilo depois do almoço. Após vasta busca pela casa, o aparelho dentário foi enfim encontrado estampando um largo sorriso no animal.
Anna contou que a história repercutiu num grupo de Facebook voltado para o compartilhamento de imagens de animais fofinhos para levantar o astral das pessoas. Ela disse que as fotos da Luna renderam mais de 6,4 mil curtidas desde o dia 17 de julho.
— De cara (Luna) já chegou apavorando, correndo atrás dos gatinhos para brincar, pulando em todo mundo, fazendo a festa. Acho que uns dois dias depois (que cheguei) precisei sair e a Luna ficou em casa com a minha família — contou Anna.
Segundo a estudante, sua avó dormiu naquela tarde e colocou a dentadura embaixo do travesseiro, "como de costume".
Com informações 
Extra Globo.com 

Caixa lança cartão sem anuidade e sem consulta ao SPC e Serasa

Advinda de uma parceria com a Elo, o cartão Caixa Simples pode ser opção para os negativos. Sem contar que ele é livre de anuidade e suas taxas estão entre as menores do mercado.

Uma nova opção para os negativos pode ter surgido: o Cartão Caixa Simples. Em parceria com a Elo, o cartão não possui anuidade e não requer conta corrente ativa na Caixa para solicitação!
Contudo, trata-se de um cartão de crédito consignado, de modo que suas parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento. Assim, se justifica a desobrigação de uma consulta ao SPC e Serasa, o que consequentemente, faz a liberação do crédito para indivíduos inadimplentes.
Ainda assim, o cartão oferece as mesmas condições de um cartão de crédito normal, sem a cobrança de anuidade, e com benefícios como compras em lojas físicas e pela internet.

Vantagens do Cartão Consignado Caixa Simples

Entre os benefícios do cartão, damos destaque a:
Solicitação Online
Sua forma de solicitação é facilitada, podendo ser feita de forma online, sem a necessidade do cliente comparecer à uma Agência Caixa. Para isso, basta acessar site oficial da Caixa.
Taxa de Juros
Relatos de Pedro Guimarães, presidente da Caixa, indicam que a taxa de juros desse cartão de 2,85% ao mês, está posicionada entre as menores do mercado. O principal objetivo desse benefício oferecer acesso ao crédito pela população mais carente do país.
Demais Benefícios
Um dos principais atrativos, é a ausência de anuidade do cartão, o que o torna competidor aos demais cartões da atualidade. Além disso, o cartão ainda conta com uma bandeira internacional, podendo ser utilizado tanto em território brasileiro quando em outros países.
Há também a possibilidade de saque em dinheiro do valor referente ao limite disponível para uso do cartão.
Ademais,o cartão permite acesso ao clube Elo Mania Caixa, com ele é possível desfrutar de diversos produtos e serviços com desconto.

Implantação do novo cartão

Após seu lançamento em abril, o lançamento do cartão de crédito ocorrerá em quatro momentos:
  • Liberação do cartão consignado apenas para os aposentados e pensionistas do INSS;
  • Liberação do cartão para funcionários da Caixa Econômica Federal;
  • Liberação do cartão para servidores públicos;
  • Liberação do cartão para colaboradores de empresas privadas


Com informações
Edital concursos Brasil 

INSS poderá liberar benefício sem apresentação de todos os documentos

Em nova medida divulgada, o trabalhador poderá ter concessão da aposentadoria sem apresentar todos os documentos. Contudo, decisão é desvantajosa.
O INSS divulgou mudanças relacionadas ao prazo para o cumprimento das exigências para obtenção da aposentadoria. Anteriormente, caso o segurado não possuísse, no período de 30 dias, todos os documentos extras solicitados, o processo seria analisado e concluído de acordo com as informações informadas. Contudo, com a nova regra, o trabalhador possui até 75 dias para realizar as exigências. Caso contrário, seu processo será extinto, sem possibilidade de recurso.
Com isso, a determinação é de que os servidores concedam o benefício quando há elementos suficientes para a comprovação do direito, mesmo sem que todos os documentos sejam entregues. Isso poderá prejudicar o segurado, visto que o benefício ofertado poderá ser menor em caso de ausência de documentos de comprovação. Contudo, a vantagem é que a aposentadoria poderá ser liberada mais rapidamente.
Dessa forma, é de suma importância deixar todos os documentos separados para se aposentar assim que completar as exigências para concessão da aposentadoria.

Revisão do Benefício

Caso o segurado receba os documentos que garantem a concessão de um benefício mais vantajoso somente após a aprovação do INSS, ele poderá entrar com um recurso e pedir uma nova análise acerca de seu benefício.
Também há a possibilidade de entrar com recurso contrário a decisão assim que tiver conhecimento do resultado. Entretanto, não é permitido sacar o benefício nesse caso. A resposta para o processo levará cerca de seis meses para ser dada.
Já quem desejar recorrer após realizar o saque do benefício, precisará entrar com um pedido de correção. Assim, o órgão irá considerar a documentação entregue posteriormente. Contudo, a demora desse tipo de revisão é de até dois anos.

Quem poderá ser prejudicado com a decisão

Dois grupos que possuem direito ao benefício poderão ser prejudicados com as novas mudanças: ossegurados com insalubridade e os solicitantes de aposentadorias especiais.

Segurado com insalubridade

Os trabalhadores que atuam com atividades prejudiciais à saúde devem apresentar o Perfil Profissiográfico Profissional (PPP) para ter acesso ao bônus de tempo especial. Assim sendo, será possível realizar uma contagem mais vantajosa por esse período especial. Contudo, caso o INSS descarte a necessidade desse documento, o período trabalhado nessas condições não serão contados para a concessão da aposentadoria.

Aposentadoria Especial

Em caso do INSS descartar a apresentação de laudos médicos em caso de aposentadorias especiais, como do deficiente por deficiência leve, ocorrerá um desconto do fator. Se o trabalhador nas considerações especiais já tiver cumprido o total do tempo de contribuição nestes casos, ele poderia se aposentar. Já no caso de descarte da apresentação dos documentos específicos, o trabalhador terá o desconto do fator, o que não aconteceria no benefício ao deficiente.

Documentos que comprovam tempo de contribuição

Alguns documentos são extremamente importantes para que o trabalhador consiga comprovar seu tempo de contribuição para solicitar a aposentadoria. São eles:
  • Carteiras de trabalho;
  • FGTS;
  • Guia de Recolhimento em caso de autônomos;
  • Laudo de insalubridade para aposentadorias especiais;
  • Processo trabalhista.

Recurso e Revisão

Caso o beneficiário não concordar com o valor ofertado pelo benefício, ele poderá recorrer ao INSS de dois modos: Pelo recurso ou pela revisão.

Revisão

A revisão permite que o benefício concedido seja reanalisado. Deve ser solicitado em caso de percepção de documentos descartados somente após a realização de saques referentes a aposentadoria, PIS e FGTS.
Primeiramente, o trabalhador deverá buscar entender por qual motivo o INSS descartou os documentos entregues. Para isso, basta solicitar uma cópia do processo administrativa da aposentadoria. Posteriormente a análise, ele poderá entrar com o pedido de revisão no site do INSS. Contudo, especialistas recomendam que os beneficiários tenham paciência, visto que as revisões podem demorar até dois anos para serem concluídas.

Recurso

O recurso deve ser apresentado até 30 dias após a divulgação do resultado do benefício. Contudo, o segurado não poderá sacar o benefício que está contestando. Assim, para entrar com o recurso, basta acessar o site Meu INSS e listar os motivos pelos quais discorda com o valor concedido. Será necessário apresentar documentos que comprovem o tempo de contribuição.
Os recursos podem demorar um período de até seis meses para serem concluídos. Em caso de vitória por parte do trabalhador, haverá um pagamento dos atrasados, corrigidos de acordo com o valor a inflação.
Com informações
Edital concurso Brasil