Alunos da rede municipal de ensino com dificuldades na fala começam a fazer uso de aplicativo disponibilizado pela gestão do prefeito Edivaldo com o objetivo de facilitar a comunicação e o aprendizado.
U.E.B. Leonel Brizola, Vila Luizão, é uma das 50 escolas que receberam aplicativo para Educação InclusivaExpressar emoções, comunicar e facilitar o aprendizado. Esses são alguns dos benefícios do aplicativo educacional que a Prefeitura de São Luís disponibiliza na rede de ensino municipal para auxiliar estudantes com dificuldades na fala, em geral com autismo ou paralisia cerebral. A ferramenta pedagógica, que começou a ser usada há pouco mais de um mês, é mais uma da série de investimentos realizados pela gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior para avançar na área da educação inclusiva.
“A nossa gestão tem como uma de suas prioridades a inclusão e reforça essa política em um conjunto de ações para que nossas crianças e jovens tenham cada vez mais um ensino de qualidade”, destaca o prefeito Edivaldo.
Por meio da ferramenta, os alunos têm a oportunidade de expor suas emoções, dizer que tipo de alimentação preferem, indicar desenhos, filmes, jogos e músicas que desejam escutar ou assistir. O aplicativo também contribui para a leitura e aprendizado de conceitos considerados mais complexos; além de proporcionar que interajam a partir de perguntas com respostas ‘sim’ ou ‘não’.
O secretário municipal de Educação (Semed), Moacir Feitosa, reforça que “a ferramenta faz parte dos programas e ações de infraestrutura com fins a aumentar as oportunidades dos alunos com alguma deficiência e promover a inclusão”.
Neste primeiro momento, o aplicativo está disponível em 50 escolas da rede municipal, alcançando centenas de estudantes da Educação Especial. “Esta ferramenta representa um grande avanço no processo de inclusão educacional do município e mostra o comprometimento do prefeito Edivaldo com estes alunos”, enfatiza a superintendente da Área de Educação Especial da Semed, Dalvina Ayres.
Para acesso às atividades, basta que o aluno faça ativação em um comando de toque na tela do tablet, onde seleciona figuras, textos ou vídeos. O aplicativo ativa as respostas por meio de voz sintética. Para utilizar o aplicativo, a Semed promoveu treinamento aos professores da reder, na Educação Especial, estes se tornaram multiplicadores para que outros pudessem fazer uso da ferramenta em sala.
Pedagoga e especialista em Educação Inclusiva, a professora do Atendimento Educacional Especializado da Unidade de Educação Básica (U.E.B.) Leonel Brizola, Vila Luízão, Arleia Ribeiro, pontua que “a escola tem que ser para todos e este aplicativo nos proporciona realmente incluir estes alunos, inseri-los de tal forma que conseguem comunicar o que querem e precisam e a partir daí, interagir e aprender de fato e com mais eficiência. Integra o aluno, estimula o professor e traz esperança às famílias destas crianças e jovens. A pessoa com deficiência tem direito a aprender, com acesso e permanência na escola. Isso é inclusão”, enfatiza a professora.
Airla Ribeiro destaca que alunos com os quais trabalha evoluíram em entendimento e compreensão com o uso do aplicativo. “Às vezes, na expressão facial o aluno consegue emitir seus sentimentos e devemos ter a sensibilidade para estimular estas capacidades, investir nas potencialidades. Nesse sentido, o aplicativo é interessante por nos permitir montar diversas atividades em uma série de áreas, com o elemento da fala. É maravilhoso”, explica Arleia Ribeiro. As atividades são desenvolvidas continuamente, de acordo com a habilidade a ser trabalhada – motora, de comunicação, de conteúdo.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A rede municipal de ensino tem aproximadamente, 1.200 estudantes com alguma deficiência – autismo, altas habilidades, deficiências múltiplas, surdez, cegueira, mobilidade reduzida, deficiência intelectual, entre outras – que são beneficiados com o trabalho desenvolvido pelo município na área da Educação Especial. Além do aplicativo, o conjunto de iniciativas inclui salas bilíngues (Libras e Português); um Núcleo de Produção Braille; além de mais de 130 salas de recursos em cerca de 65 escolas da rede municipal de ensino.
- Com informações
- Blog do
- Robson Jr
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